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Imagens e nomes de Harry e Meghan utilizados em campanha fraudulenta que promovia investimentos em Bitcoin

Para além das imagens e nomes utilizados, os responsáveis pelo esquema fraudulento criaram entrevistas falsas onde, em nome dos duques de Sussex, promoviam e relatavam a experiência (falsa) do suposto investimento em Bitcoin.
20 Janeiro 2022, 14h04

As imagens e nomes do príncipe Harry e da esposa Meghan Markle, conhecidos como duques de Sussex, foram utilizados num esquema fraudulento que promovia investimentos relacionados com a criptomoeda Bitcoin. A Autoridade de Conduta Financeira britânica (FCA, sigla em inglês) refere que as preocupações com anúncios fraudulentos “está a aumentar”, segundo a “BBC”.

Para além das imagens e nomes utilizados, os responsáveis pelo esquema fraudulento criaram entrevistas falsas onde, em nome dos duques de Sussex, promoviam e relatavam a experiência (falsa) do suposto investimento em Bitcoin.

O número de consumidores que relataram possíveis fraudes ao regulador britânico aumentou mais de 400% em cinco anos. Em 2021, houve mais de 34 mil relatos de consumidores com suspeitas sobre ofertas de investimento possivelmente fraudulentas, segundo os dados da FCA. Em 2016, foram oito mil.

“As pessoas devem ser muito cautelosas quando veem anúncios de investimentos que oferecem retornos altos, mesmo que pareçam ser validados ​​por celebridades”, disse uma porta-voz do regulador de serviços financeiros.

Entrevistas falsas com o príncipe Harry e Meghan já tinham sido usadas em reivindicações de investimento no passado. Atualmente a tendência permanece e parece ter sido reforçada, com várias tentativas de utilizar os nomes dos duques de Sussex em artigos online que prometem lucros instantâneos, partilhados nas redes sociais em formato de publicidade.

“Pessoas que ganham milhões em casa ao seguirem os últimos conselhos de Harry e Meghan”, diz uma das últimas manchetes falsas, numa história que também utiliza os logótipos de marcas de notícias, incluindo “BBC”, “Daily Mail”, “Sun”, “Forbes”, “Good Morning Britain” e o “The Guardian”.

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