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PSI fecha em alta com ajuda do BCP e papeleiras
O índice de referência nacional encerrou em alta, numa sessão em que a volatilidade na Europa ditou uma tendência mista durante grande parte do dia.
A bolsa nacional fechou em terreno positivo, sustentada essencialmente pelo bom desempenho do BCP.
No resto da Europa, a tendência de fecho foi altista, com os setores da banca e automóvel a sustentarem e os do petróleo e telecomunicações a travarem maiores ganhos dos principais índices.
Perto do encerramento da sessão no Velho Continente, as principais praças negociavam com tendência mista, à conta da volatilidade numa semana em que três bancos centrais de peso anunciam as suas decisões de política monetária, mas as que estavam mais para trás conseguiram recuperar e manter-se à tona.
Hoje espera-se que a Reserva Federal norte-americana suba novamente os juros diretores – e apesar de se prever um abrandamento no ritmo de endurecimento, a banca é dos setores que mais beneficia.
Por cá, o PSI encerrou a somar 0,35%, para 5.907,01 pontos, com 10 cotadas no verde e 5 no vermelho.
Um dos títulos que mais impulsionou o movimento de subida do índice de referência nacional foi o BCP, que valorizou 1,95% para 19,91 cêntimos, a acompanhar a tendência no resto da Europa.
Na energia, os pesos-pesados encerraram em baixa, num dia em que também os preços do petróleo negoceiam em queda. A Galp recuou 0,60% para 12,50 euros e a EDP escorregou 0,24% para 4,547 euros – ao passo que a sua subsidiária para as energias renováveis deslizou 0,20% para 19,905 euros. Já a Greenvolt cedeu 0,13% para 7,68 euros.
Do lado positivo neste setor energético, destaque para a REN – que registou um acréscimo de 0,79% para 2,55 euros.
Também do lado dos ganhos, e a ajudar a bolsa nacional a manter-se à tona, estiveram as papeleiras. A Navigator somou 1,93% para 3,276 euros, a Altri avançou 1,12% para 4,680 euros e a Semapa escalou 0,29% para se fixar nos 12,64 euros – tendo sido a cotada que mais terreno ganhou.
A Navigator anunciou esta quarta-feira ter formalizado um contrato de compra e venda de ações da totalidade do capital social da Gomà-Camps Consumer, uma sociedade com sede em Saragoça, Espanha, que por sua vez detém a totalidade do capital social da Gomà-Camps France, com sede em Castres, França. Em comunicado à CMVM, a produtora de pasta e papel referiu que a aquisição da GC Consumer se enquadra no "plano ambicioso de crescimento e diversificação do grupo Navigator".
A Mota-Engil manteve o bom desempenho e também sobressaiu nas subidas, ao crescer 1,29% para 1,722 euros, renovando assim máximos desde finais de novembro de 2020.
A travar maiores ganhos da praça lisboeta esteve a Jerónimo Martins, que recuou 2,01% para 19,54 euros. Ainda no retalho, a Sonae teve um desempenho positivo, ao pular 1,34% para se fixar nos 95 cêntimos por ação.