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Ouro atinge novo máximo histórico com perspetiva de corte das taxas de juro da Fed

Muitos analistas esperam que a entidade norte-americana reduza as taxas em maio ou em junho. Ouro dispara mais de 1,4% a meio da manhã.
1 Abril 2024, 11h37

O ouro está a subir mais de 1% esta segunda-feira, 1 de abril, estando a ser impulsionado pelas perspetivas da Reserva Federal dos Estados Unidos estar mais perto de começar a cortar os juros.

No arranque da semana, e com várias praças encerradas devido à segunda-feira de Páscoa, o ouro dispara 1,47% para 2.271,25 dólares por onça. Trata-se de um novo recorde, depois desta commodity ter tocado nos 2.265,73 dólares por onça durante a manhã.

O índice de preços nas despesas de consumo das famílias acelerou 2,5% em fevereiro quando comparado com o período homólogo, apesar de uma subida abaixo do mês precedente. Ora, a divulgação deste índice fez com que o mercado do ouro ficassem mais entusiasmado.

“É um momento realmente emocionante no ouro”, apontou Joseph Cavatoni, analista de mercado do Conselho Mundial do Ouro à “CNBC”. “Muitos especuladores de mercado estão a obter confiança e conforto nos cortes da Fed”, adiantou. Muitos analistas esperam que a entidade norte-americana reduza as taxas em maio ou em junho.

A Fed manteve a sua previsão de três cortes nas taxas de juro para este ano, enquanto que o BCE pode avançar com quatro cortes só este ano.

O ouro ganhou mais de 9% no mês de março, sendo impulsionado pelas perspetivas de alívio da política monetária e do agravamento das tensões geopolíticas na Ucrânia e Médio Oriente, bem como a compra por parte dos bancos centrais, nomeadamente pela China.

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