Gigante do setor de telecom pretende utilizar tecnologia por trás do Bitcoin para cortar custos

"Isso provocará um impacto enorme sobre as cadeias de abastecimentos dos setores", afirmou chefe de tecnologia da Samsung

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – A Samsung, considerada a maior fabricante de smartphones do mundo, está avaliando utilizar o blockchain (tecnologia por trás do Bitcoin) para gerenciar sua cadeira de abastecimento e, com isso, cortar custos com distribuição em até 20%.

“Isso provocará um impacto enorme sobre as cadeias de abastecimentos dos setores e é uma plataforma fundamental para alimentar nossa transformação digital”, assim revelou Song Kwang-woo, chefe de tecnologia e especialista em blockchain na gigante do setor de telecom em entrevista para a Bloomberg nesta segunda-feira (16).

Segundo o executivo, o sistema deve ajudar a coreana a reduzir o gargalo entre os lançamentos dos produtos e as entregas para os clientes, o que, além de gerar maior satisfação aos consumidores, deixará a empresa um passo a frente dos seus concorrentes: “trata-se da maximização da eficiência da oferta e da visibilidade, o que se traduz em uma confiança maior do consumidor”, conforme avaliou Cheong Tae-su, professor de Engenharia Industrial da Universidade da Coreia.

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Por conta da notícia que promete reduzir seus custos, as ações da Samsung fecharam em alta de 1,1% na bolsa do Japão, enquanto o índice Nikkei encerrou o pregão em ligeira alta de 0,26% nesta segunda-feira, aos 21.835 pontos.

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