Por G1


Notas de dólar — Foto: REUTERS/Dado Ruvic

O dólar fechou em queda nesta terça-feira (17), depois de oscilar durante o pregão, em meio a alívio proporcionado por notícias de que a produção de petróleo da Arábia Saudita deve se recuperar em breve, e também com o mercado à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira.

A moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 0,3%, a R$ 4,0768. Na máxima da sessão, chegou a R$ 4,1172 e, na mínima, foi a R$ 4,0733. Veja mais cotações.

No dia anterior, o dólar fechou em alta de 0,05%, a R$ 4,0892. No ano, a moeda tem alta acumulada de mais de 5%.

Variação do dólar em 2019
Diferença entre o dólar turismo e o comercial, considerando valor de fechamento
Fonte: ValorPro

"A declaração sobre a recuperação da produção saudita e o tom conciliador deles em cima do motivo do ataque estão sendo vistos de uma forma muito positiva, já que em momento algum eles falaram em revidar, em atacar alguém ou qualquer coisa do tipo", disse à Reuters Jefferson Laatus, sócio fundador do Grupo Laatus.

A oferta de petróleo da Arábia Saudita foi totalmente retomada após ataques no final de semana interromperem metade da produção do país, disse nesta terça-feira o ministro de Energia saudita. Ele afirmou que a Arábia Saudita seguirá com seu papel de fornecedora segura dos mercados mundiais de petróleo, acrescentando que o reino precisa tomar medidas rígidas para prevenir novos ataques.

Nesta terça, os contratos futuros do petróleo encerraram em queda, depois de subirem até 20% na máxima no dia anterior, na esteira dos ataques.

Decisões sobre juros nos EUA e no Brasil

Investidores também aguardam a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), com ampla expectativa de um anúncio na quarta-feira de um segundo corte dos juros neste ano. O presidente Donald Trump vem pressionando as autoridades monetárias para reduzir a taxa, atualmente entre 2,5% e 2,25%.

Na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as suas taxas de juros para território ainda mais negativo e anunciou mais estímulos com o relançamento de compras de ativos sem data para um término.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decide também na quarta a nova taxa básica de juros do país, atualmente em 6% ao ano, e a expectativa do mercado é de mais uma redução.

Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!
Mais do G1