Ações de BR Distribuidora, Embraer, Yduqs e Cosan caem forte após balanços; CVC despenca 21% em três pregões

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta terça-feira (12)

Lara Rizério

(Foto: Bloomberg)

SÃO PAULO – Em uma sessão bastante negativa para o Ibovespa nesta terça-feira (12), apenas duas ações fecharam com ganhos superiores a 1% no índice: as elétricas Energias do Brasil (ENBR3, R$ 18,96, +1,28%) e a Taesa (TAEE11, R$ 28,42, +1,03%). Enquanto isso, a maior queda ficou novamente para as ações da CVC (CVCB3, R$ 40,80, -6,64%), que acumulam perdas de 21,27% em apenas três pregões. Na sexta-feira, os ativos caíram impressionantes 14%, na esteira de um resultado considerado bastante negativo.

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Já nesta sessão, a temporada de balanços contou com a repercussão dos números da Yduqs (YDUQ3, R$ 36,78, -3,62%), Cosan (CSAN3, R$ 57,60, -4,93%), BR Distribuidora (BRDT3, R$ 27,48, -3,58%) e Embraer (EMBR3, R$ 17,19, -3,43%). As ações registraram queda, enquanto a Marfrig (MRFG3, R$ 10,79, -4%), que chegou a subir cerca de 4%, amenizou fortemente a alta durante a tarde, seguindo o ambiente geral de aversão ao risco do mercado, fechando com perdas. Enquanto isso, Anima (ANIM3, R$ 21,49, +3,82%) teve forte alta na esteira de dados positivos.

A Eletrobras (ELET3, R$ 37,01, -4,74%;ELET6, R$ 38,33, -3,48%), por sua vez, até se afastou das mínimas de 5% após Wilson Ferreira. Jr. CEO da estatal, reforçar que a privatização no Congresso pode ser concluída antes de 2020. Mesmo assim, os papéis fecharam com expressivas baixas.

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
ENBR3 1.28205 18.96
TAEE11 1.03093 28.42
BRAP4 0.36957 32.59
IRBR3 0.32922 36.57
GGBR4 0.32808 15.29

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
CVCB3 -6.63616 40.8
CSAN3 -4.93481 57.6
ELET3 -4.73616 37.01
BRFS3 -4.23998 33.2
MRFG3 -4.00356 10.79

Confira os destaques do noticiário corporativo:

Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11)

De acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo FOEX, houve um leve aumento no preço da celulose na China, enquanto ocorre deterioração contínua dos valores na Europa. Os preços de celulose de fibra longa subiram em US$ 1 a tonelada nesta semana na China, para US$ 459,70 a tonelada, enquanto os preços de fibra curta subiram US$ 2 a tonelada, para US$ 574.

Já na Europa, os preços de celulose de madeira caíram US$ 12 a tonelada, para US$ 688. “Na Europa, a demanda continua com uma tendência fraca, sugerindo que poderemos ver mais pressão descendente na região. Continuamos cautelosos com o setor”, afirmam os analistas do Bradesco BBI.

BR Distribuidora (BRDT3)

A BR Distribuidora encerrou o terceiro trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 1,336 bilhão, o que representou uma alta de 23,9% sobre o mesmo período do ano passado. Em nove meses, o lucro da companhia soma R$ 2,115 bilhões, alta de 33,2%.

O Ebitda recuou 60,4% no trimestre e somou R$ 602 milhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 771 milhões, alta de 22,1%, o que gerou uma margem de 2,4%, ante 3,2% no terceiro trimestre de 2018.

A receita líquida da companhia chegou a R$ 24,36 bilhões, uma redução de 7,9%, e o resultado financeiro passou de R$ 353 milhões no ano passado para R$ 1,579 bilhão no terceiro trimestre deste ano.

Segundo o Credit Suisse, o resultado da companhia mostrou um avanço considerável  frente o trimestre anterior, mas ficou abaixo das estimativas do mercado. O Ebitda (ex IFRS 16) de R$ 734 milhões ficou 9% abaixo da expectativa do banco, indicando uma margem de R$ 70 por metro cúbico, um avanço de R$ 20 por metro cúbico, puxado principalmente pelo varejo e B2B, enquanto aviação pesou negativamente. Já os ganhos não recorrentes de R$ 73 milhões ajudaram a impulsionar o Ebitda, indicando uma margem recorrente de R$ 63 o metro cúbico.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 716 milhões no terceiro trimestre de 2019, revertendo o prejuízo de R$ 2,26 bilhões observado no mesmo período de 2018. Considerando o resultado das operações continuadas, ou seja, sem contar o desempenho do segmento das empresas de distribuição, que foram vendidas, esses ganhos reverteram as perdas de R$ 1,248 bilhão. Em nove meses, a estatal elétrica apresentou um lucro líquido de R$ 7,624 bilhões, ante prejuízo líquido de R$ 404 milhões anotado de janeiro a setembro do ano passado.

A companhia destacou que o resultado foi influenciado pelo aumento da receita na Amazonas GT em R$ 469 milhões com o início de fornecimento do contrato de comercialização de energia da usina termoelétrica Mauá 3 e o recebimento de receita adicional por investimentos em melhorias nas hidrelétricas que operam sob o regime de cotas (GAG Melhoria), de R$ 250 milhões. A Eletrobras destacou, ainda, a redução de suas despesas operacionais recorrentes com pessoal, materiais, serviços de terceiros e outros (PMSO), em 17%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia somou R$ 2,76 bilhões, montante 303% maior que o reportado em igual etapa de 2018. A margem Ebitda cresceu 28 pontos porcentuais, passando de 10% para 38%. De janeiro a setembro, no entanto, o indicador cresceu apenas 4,3%, para R$ 7,053 bilhões. A margem Ebitda acumulada baixou 1,7 p.p., para 35%.

Excluindo itens como os custos dos planos de Aposentadoria Extraordinário (PAE) e do de Demissão consensual (PDC), despesas com investigação independente e consultorias extraordinárias na holding, ajustes retroativos, provisões para contingência, contratos onerosos, impairment e provisão para perdas em investimentos, entre outros itens extraordinários, o Ebitda recorrente do terceiro trimestre somou R$ 3,962 bilhões, 23,6% acima dos R$ 3,205 bilhões de um ano antes. A margem Ebitda recorrente avançou 5,5 p.p. para 54%

Somente em provisões, incluindo valores relacionados a desligamento de funcionários, créditos de CCC (Conta de Consumo de Combustíveis) na Amazonas Energia e outras contingências, a Eletrobras anotou despesa superior a R$ 1 bilhão no trimestre. O montante é inferior, porém, aos R$ 2,58 bilhões reportados no terceiro trimestre de 2018.

A receita operacional líquida totalizou R$ 7,29 bilhões, montante 9,8% acima do verificado de julho a setembro de 2018. Considerando apenas as operações recorrentes, a expansão foi 11,% para R$ 7,354 bilhões.

A Eletrobras informou ainda que foram indeferidos, por sentença do juiz federal da 5ª vara civil do Distrito Federal, todos os pedidos promovidos por associações setoriais, em face da União e da Aneel, visando a suspensão dos efeitos sobre suas tarifas do pagamento dos créditos relativos aos ativos considerados não depreciados existentes em 31 de maio de 2000 (RBSE), devidos às concessionárias de transmissão que renovaram suas concessões, em 2013.

A Eletrobras registrou, em 30 de setembro de 2019, o montante de cerca R$ 5,9 bilhões a receber a título da parcela da RBSE, objeto da tutela antecipada cassada. Os pedidos foram realizados pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Livres (ABRACE), pela Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) e pela Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e de Silício metálico (Abrafe).

Em relatório, o Bradesco BBI avalia que a decisão é claramente positiva à Eletrobras e, se considerado ao valor nominal, representaria um adicional de R$ 3,9 bilhões em VPL (após impostos) para a companhia, ou 7,4% do valor de mercado atual.

“No entanto, acreditamos que esse não seja o fim do litígio e a ABRACE provavelmente tentará restabelecer a liminar. Uma solução final para esse problema está em andamento há algum tempo, incluindo a substituição do Ke no cálculo da RBSE pelo setor WACC, mas isso ainda está pendente”, destacou.

Embraer (EMBR3)

A Embraer apresentou prejuízo de R$ 314,4 milhões no terceiro trimestre, uma perda seis vezes superior a registrada no mesmo período do ano passado, de R$ 52,3 milhões.

O prejuízo líquido ajustado, excluído do Imposto de renda e contribuição social diferidos e também do impacto líquido, após imposto dos itens especiais que eventualmente tenham sido contabilizados no período, foi de R$ 191,7 milhões, ante perdas de R$ 73,8 milhões de um ano antes.

O Ebitda atingiu R$ 75 milhões, uma queda de 83% na comparação anual, enquanto o Ebit ficou negativo em R$ 80 milhões revertendo desempenho positivo de R$ 208 milhões de um ano antes.

A receita líquida teve crescimento de 2%, para R$ 4,692 bilhões, principalmente em função do maior número de jatos entregues tanto na Aviação Comercial quanto na Executiva, aliado ao crescimento de 3% na receita líquida de serviços & suporte.

Sobre a operação com a Boeing, a Embraer afirmou que as partes continuam a trabalhar para consumar a operação no menor prazo possível. A empresa estima que isso possa ocorrer até o início de 2020, porém ainda depende da aprovação por autoridades concorrenciais em outras jurisdições aplicáveis.

“Até que tais aprovações sejam obtidas e as demais condições sejam satisfeitas, não há garantias quanto à consumação da Operação ou ao prazo para sua conclusão”, escreveu a fabricante na mensagem da administração que acompanha o balanço.

Para 2019, a Companhia reafirma a entrega de 85 a 95 jatos comerciais, 90 a 110 jatos executivos e duas aeronaves KC-390, assim como atualiza sua projeção para a entrega de cinco aeronaves Super Tucano.

A Embraer também mantém sua expectativa de Receita líquida de US$ 5,3 bilhões a US$ 5,7 bilhões e Margem EBIT próxima de zero, assim como retira suas estimativas para posição líquida de caixa e de pagamento de um dividendo especial em 2019, que dependia da consumação da operação com a Boeing até o final desse ano.

Para o Bradesco BBI, a Embraer registrou resultados mais fracos do que o esperado, com um Ebitda de US$ 18 milhões, inferior às estimativas do mercado de US$ 64 milhões.

Sobre o Ebitda, o Bradesco avalia a baixa margem Ebitda na aviação comercial seja reflexo de preços altamente descontados para gerar novos pedidos para o E175 e aumentar os custos com a entrega inicial dos E2s. Já a aviação executiva foi considerada como surpresa positiva, com a expansão significativa da margem operacional impulsionada pela entrega dos 7 Praetor 600s.

Além do balanço, a Embraer e a KLM Cityhopper assinaram acordo para um pedido firme de 21 aeronaves E195-E2, com direito de compra para mais 14 unidades. Com todos os direitos de compra sendo exercidos, o acordo está avaliado em US$ 2,48 bilhões.

As 21 aeronaves serão adquiridas pelas empresas de leasing Aircastle e ICBC, parceiras de arrendamento da Embraer. O pedido foi anunciado anteriormente como Carta de Intenção para 15 pedidos firmes e 20 direitos de compra durante o Paris Air Show, em junho.

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig lucrou R$ 100,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 126 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Segundo o balanço, a companhia registrou receita líquida consolidada de R$ 12,7 bilhões — um recorde para a empresa. O valor também é 3,6% maior do que o visto um ano antes.

Analistas consultados pela Bloomberg esperavam uma receita líquida consolidada de R$ 12,6 bilhões para a Marfrig entre julho e setembro deste ano. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia ficou em R$ 1,5 bilhão, também recorde histórico. O resultado superou a expectativa de R$ 1,36 bilhão dos analistas ouvidos pela Bloomberg.

A margem Ebitda aumentou de 9,5% no terceiro trimestre de 2018 para 11,8% no mesmo período deste ano.

Segundo o Bradesco BBI, a companhia reportou números fortes, com Ebitda 10% acima do consenso e 15% acima do esperado pelos analistas do banco. O principal destaque foi a operação nos EUA, que superou as estimativas dos analistas de margem bruta em 3 pontos percentuais (incluindo o benefício da planta da Tyson Foods). “Os números mostram que a Marfrig deve atingir o topo do seu guidance para o Ebitda em 2019”, avalia o banco. De acordo com o Bradesco BBI, o valuation da empresa não está atrativo nesse momento e o principal driver para o resultado mais positivo parece temporário (Tyson). Assim, o banco mantém visão neutra para o papel.

Cosan (CSAN3)

A Cosan registrou um lucro líquido ajustado de R$ 460,8 milhões no terceiro trimestre, alta de 2,6 vezes na comparação com o mesmo período do ano passado. Sem ajustes, o lucro somou R$ 818,9 milhões, aumento de 18,6 vezes.

O Ebitda aumentou 2,3 vezes e somou R$ 2,187 bilhões. Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 1,563 bilhão, expansão de 29,7%. A receita líquida atingiu R$ 18,861 bilhões, um incremento de 22,3%.

Para a XP, os resultados da Cosan foram neutros, já que o Ebitda ajustado pro forma veio em linha com as projeções da instituição e o lucro líquido surpreendendo por causa de fatores não-recorrentes.

O lucro foi beneficiado por um ganho não recorrente de R$ 363 milhões pela venda de direitos creditórios e um ganho de R$ 170 milhões relacionado à exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS / COFINS.

No lado positivo, os principais destaques foram os resultados de Comgás, Moove e Raízen Combustíveis Brasil. No negativo, foi a Raízen Argentina, dado o impacto negativo nos estoques da desvalorização do Peso Argentino.

Já o Bradesco BBI destacou os números piores do que o esperado pelo mercado, com os resultados em combustíveis mais fracos, mas compensados pela boa performance de Comgás, Moove e Raízen Energia, enquanto o lucro líquido ficou 10% abaixo do esperado pelo banco. Já o fluxo de caixa operacional veio forte e o crescimento de Ebitda foram pontos positivos do resultado.

Rumo (RAIL3)

A Rumo registrou um lucro líquido de R$ 369 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 61% na comparação com o mesmo período do ano passado. O Ebitda da Rumo foi de R$ 1,206 bilhão, alta de 18,5% superior, com margem de 58,6% (+4 p.p).

A receita líquida subiu 9,7%, para R$ 2,060 bilhão. Já o volume transportado foi de 17,4 bilhões de TKU, 7,7% maior na comparação anual, com destaque para a performance operacional de julho, “o que permitiu o transporte recorde naquele mês”.

Yduqs (YDUQ3)

A Yduqs, antiga Estácio, teve um lucro líquido ajustado de R$ 194,3 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 343,9 milhões, alta de 21,6%, com margem de 41,3%, ante 33,2% de um ano antes. A receita líquida somou R$ 833,1 milhões, queda de 2,3%.

Para o Itaú BBA, o resultado contou com “margem forte e incentivo aos dados das escolas médicas”. Em relação ao Ebitda ajustado, a instituição diz que superou as estimativas implicando em uma margem 808 pontos-base maior. A empresa também atualizou os dados operacionais do seu segmento de graduação em ensino médio, para o qual projeta um aumento de 32% de vagas contratadas até 2024.

Por outro lado, o Morgan Stanley vê os números como mistos, destacando a menor base de estudantes nos campi e os maiores descontos.

Anima (ANIM3)

A Anima registrou um lucro líquido ajustado de R$ 17,9 milhões no terceiro trimestre, alta de 19,8% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado líquido sem ajustes somou R$ 3,9 milhões, revertendo perdas de R$ 16,7 milhões de um ano antes.

O Ebitda somou ajustado somou R$ 52,4 milhões, alta de 29,5%, enquanto o Ebitda sem ajustes somou R$ 36 milhões, uma melhora de 6,7 vezes. A receita líquida atingiu R$ 293,6 milhões, avanço de 14,6%.

Segundo o Morgan Stanley, os números foram positivos, com destaque para o crescimento da companhia, reforçando a visão do banco de que a empresa de educação terá o maior crescimento orgânico versus os pares em 2019 e uma expansão de margens.

Sanepar (SAPR11)

A Sanepar, estatal de saneamento do Paraná, lucrou R$ 243,6 milhões no terceiro trimestre,  84,6% acima do registrado em igual período de 2018.

A receita, por sua vez, teve alta de 13,4%, para R$ 1,18 bilhão, enquanto o Ebitda teve avanço de 36%, chegando a R$ 485,7 milhões.

Os resultados tiveram impacto positivo do reajuste tarifário anual de 5,12% em 2018 e com efeito em 2019, pelo reajuste de 8,37% aplicado no fim de maio deste ano e com a ampliação das unidades consumidoras atendidas pela companhia.

O Brasil Plural avalia que os resultados da Sanepar superaram as estimativas, com a companhia registrando expansão de margens operacionais. Segundo o relatório, o desempenho do terceiro trimestre “nos leva a acreditar que nossa previsão de rentabilidade para 2019 pode ser muito conservadora”.

Biotoscana (GBIO33)

O grupo farmacêutico Biotoscana viu seu lucro líquido cair 5% no terceiro trimestre de 2019 frente o mesmo período de 2018, para R$ 12,1 milhões. Em moeda constante, contudo, ela teve avanço de 46% no lucro líquido, para R$ 25 milhões.

Já a receita da companhia subiu 15%, para R$ 190,1 milhões,em meio ao impacto positivo dos produtos lançados recentemente, informou a companhia.

O Ebitda, por sua vez, foi de R$ 32,2 milhões, alta de 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior,

Itaúsa (ITSA4)

A Itaúsa, holding que controla o banco Itaú Unibanco e as empresas Duratex e Alpargatas, obteve no terceiro trimestre um lucro de R$ 1,9 bilhão, uma queda de 22% em relação ao mesmo período de 2018.

Enauta (ENAT3)

A Enauta apresentou lucro líquido de R$ 41,9 milhões no terceiro trimestre, cifra 25% inferior à registrada no mesmo período do ano passado.

O Ebitdax (Lucro antes do IR, contribuição social, resultado financeiro e despesas de amortização, mais despesas de exploração com poços secos ou sub-comerciais) somou R$ 188,3 milhões, alta de 60%, com margem de 59,6% (+6,3p.p.).

A receita líquida atingiu R$ 316,2 milhões, aumento de 43%. A produção total avançou 3%, com alta de 69% em óleo e queda de 27% em gás.

Para o Itaú BBA, os resultados foram fortes, mas esperados, por conta do início do funcionamento do terceiro poço de Atlanta, cuja produção média está estável em aproximadamente 30 kbpd (capacidade máxima de processamento do FPSO) desde meados de setembro. Contudo, as ações registraram forte queda.

Tupy (TUPY3)

A Tupy lucrou R$ 66,481 milhões no terceiro trimestre de 2019, queda de 25% na base anual. Já a receita subiu 1,8%, a R$ 1,339 bilhão, enquanto o Ebitda ajustado teve variação positiva de 5%, a R$ 206,598 milhões neste ano, contra R$ 196,791 milhões em igual período de 2018.

São Martinho (SMTO3)

A São Martinho teve lucro líquido, sem efeitos da norma IFRS 16, de R$ 92,8 milhões no segundo trimestre do ano fiscal de 2020, alta de 58,6% na base de comparação anual.

A receita líquida subiu 19,7%, a R$ 770 milhões, enquanto o Ebitda ajustado foi de R$ 387,8 milhões, crescimento de 22,6%. A margem Ebitda ajustada totalizou 50,4%, variação positiva de 1,2 ponto percentual na mesma base de comparação.

BRF (BRFS3), JBS (JBSS3) e Marfrig

A China habilitou 5 plantas de suínos, 5 de bovinos e 3 de aves, afirmou a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em vídeo publicado no Twitter.

A planta de suínos da BRF em Lajeado está entre as habilitadas, disse o CEO da companhia, Lorival Luz, em evento em São Paulo. Já a Marfrig teve duas plantas habilitadas, passando agora para 13 unidades com permissão de exportação para o país asiático, sendo sete no Brasil, quatro no Uruguai e duas na Argentina. Enquanto isso, a JBS teve quatro plantas habilitadas, de acordo com informações da Bloomberg.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras informou em fato relevante divulgado que esta segunda-feira foi o último dia de negociação das ações da companhia na Argentina, após decisão da empresa de retirar os papéis do regime de oferta pública naquele mercado.

A companhia informou que os investidores argentinos que tenham ações da Petrobras poderão mantê-las na Caja de Valores ou vendê-las em mercados estrangeiros onde estão listadas, arcando com os custos. Há a possibilidade ainda, pelos próximos quatro meses, de utilizar o BBVA Banco Francés S.A. para a venda das ações na bolsa brasileira (B3) com os custos de corretagem pagos pela Petrobras.

Após esse período, o BBVA continuará intermediando as transações por seis meses, porém com o custo de corretagem de 0,40% do valor de venda das ações a ser pago pelo próprio investidor.

Além disso, o Mubadala Investment, a Raízen e a Ultrapar Participações estão entre as empresas que apresentaram ofertas não-vinculantes pelas refinarias da Petrobras, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg.

As plantas, junto com dutos e instalações de armazenamento, podem valer até US$ 15 bilhões, segundo ele. A Petrobras, o Mubadala e o Ultra não emitiram posicionamento. A Raízen não quis comentar.

A venda das plantas pela estatal é a primeira fase do desinvestimento planejado de oito de suas 13 refinarias.

Magazine Luiza (MGLU3)

A Coluna do Broadcast diz que a demanda pela nova emissão de ações (follow on) do Magazine Luiza superou em mais de duas vezes o total oferecido e pode ultrapassar os R$ 5 bilhões. A publicação destaca que os investidores estão fazendo os seus pedidos pagando valor de mercado, em bolsa, sem desconto.

O papel será precificado hoje, quando se encerra o roadshow.

Com a demanda até o momento, o lote adicional de 30 milhões de ações deverá ser vendido. Dessa forma, a expectativa é de que a família Trajano também se desfaça de uma parte da empresa, por meio de uma oferta secundária de 20 milhões de papéis, o que pode somar algo próximo a R$ 900 milhões.

Taurus Armas (TASA3;TASA4)

A Taurus Armas não será mais negociada com os tickers FJTA3 e FJTA4 a partir desta terça, mudando o código de negociação para TASA3 e TASA4.

Em comunicado, a empresa afirmou que a mudança segue a alteração da sua denominação social, de Forjas Taurus para Taurus Armas, visto que a companhia não atua mais no segmento de forjas e aos poucos está deixando o mercado de capacetes.

AES Tietê (TIET11) e Unipar Carbocloro (UNIP6)

A AES Tietê assinou acordo de investimento com a Unipar para uma joint venture para geração de energia eólica na Bahia. O projeto possuirá 155 megawatts (MW) de capacidade elétrica instalada, com 60 MW já comercializados com a própria Unipar por meio de um contrato com prazo de 20 anos, que entrará em vigor a partir de 2023.

O investimento previsto é de R$ 620 milhões, valor a ser dividido entre as duas empresas.

Valid (VLID3)

O conselho de administração da Valid aprovou programa de recompra de até 1 milhão de ações ordinárias, o que representa cerca de 1,45% dos papéis em circulação.

Além disso, haverá pagamento de R$ 49,2 milhões em juros sobre capital próprio.

Petro Rio (PRIO3)

A Petro Rio anunciou a produção de 23,1 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia em outubro, alta de 13,1% frente setembro, quando foram produzidos 20,4 mil boe por dia.

Oi (OIBR3;OIBR4)

O jornal Valor Econômico diz que as negociações entre bancos, investidores e acionistas para a emissão de R$ 2,5 bilhões em dívida garantida pela Oi esfriaram. Segundo a publicação, a proximidade da conclusão da venda da participação de 25% da tele brasileira na Unitel gerou a desaceleração nas negociações.

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(Com Agência Estado e Bloomberg)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.