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Entrada de Dólares no Brasil? Economia Reage e Bancos Estrangeiros Indicam Brasil!

Por Sidnei NehmeResumo do Mercado23.11.2019 03:19
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Entrada de Dólares no Brasil? Economia Reage e Bancos Estrangeiros Indicam Brasil!
Por Sidnei Nehme   |  23.11.2019 03:19
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A economia brasileira dá sinais concretos de que está ganhando dinâmica recuperatória da atividade, deve crescer 1% este ano e poderia, segundo o BC, ter sido 1,59% não fossem os choques da Argentina que impactou na nossa indústria de transformação e exportações, da economia global com o embate comercial entre China e Estados e os efeitos colaterais em grandes economias e, em parte, o choque com o evento de Brumadinho, mas o fato é que o Brasil deve chegar a virada do ano quem sabe insinuando propensão já a 2,0%.

Importante observar que os relatórios de instituições financeiras internacionais passaram a recomendar o Brasil positivamente para os investidores e isto é importante, pois o país sofreu substantivo desmanche de posições especulativas de investidores estrangeiros, sem ter em concomitância atratividade para os recursos estrangeiros não especulativos dados a inércia da atividade econômica e o retardamento relevante da aprovação da Reforma da Previdência.

Espera-se que o fluxo cambial melhore e se acentue para a Bovespa, já que o juro está pouco atraente dada o estreitamento entre o juro americano e o local, mas pode ser que ainda assim atraia recursos de países que estão praticando juro negativo, mas deverá ocorrer certo atraso nos investimentos na infraestrutura, primeiro porque o processo de privatizações está muito lento, deveria ser prioridade "um" em conjunto com as reformas, que também precisam ganhar visibilidade e contundência, e, também, pelo surgimento de insegurança jurídica, algo que sensibiliza muito a tomada de decisão por parte de investidores a longo prazo, e a intranquilidade das perturbações políticas tendo ao centro a mutação partidária do Presidente às vésperas de um ano eleitoral.

O reconhecimento externo pontificando a percepção de melhora da atividade econômica mantendo certo alheamento das questões de insegurança jurídica e perturbações políticas para investimentos de curto prazo, certamente sanciona recomendação para o mercado acionário, que assim ganha perspectivas efetivas de doravante ter intensificado o fluxo de investidores estrangeiros, enquanto que para a infraestrutura deverá ganhar impulso na medida em que "desanuviar" as sombras da insegurança jurídica e perturbações políticas, mas será de extrema relevância que não haja dispersão de esforços para a dinamização das novas reformas imprescindíveis e privatizações.

Há sinais de retomada da atividade econômica nos seus mais diversos indicadores, porém há o anseio de aumento da recuperação do emprego face à grandeza do número de desempregados, mas é importante observar que há desemprego conjuntural e também estrutural. A CNI já apontou que há em torno de 10,5 milhões de desempregados que precisam ser reciclados para a modernidade, e não é difícil de ser percebida esta realidade, bancos reduzem agências e se tornam digitais, supermercados suprimem caixas e passam para o autoatendimento eletrônico, indústrias aperfeiçoam suas linhas de produção com robôs, e até a indústria da construção já não emprega tanto quanto antes, enfim a tecnologia avança e desemprega e é necessário que esta massa de trabalhadores se qualifique para este novo cenário.

O contexto brasileiro é absolutamente novo, juro baixo, inflação baixa, CDS excelente, que deve melhorar o nível de oferta de recursos externos para as empresas brasileiras que optaram por troca de dívida externa por dívida interna o que deve melhorar o fluxo cambial que foi afetado, custos para a construção civil cadente estimulante à atividade e maior participação dos bancos nos financiamentos de longo prazo assumindo papel que era quase que somente desempenhado pelo BNDES, e agora, equacionada ainda que parcialmente, mas em valor substantivo a crise fiscal, o que não foi tarefa fácil, está no momento da retomada.

O câmbio, sem fundamentos concretos, apresenta até o momento apreciação desproporcional à realidade do dólar frente ao real, pois embora o fluxo cambial tenha sofrido expressivo retrocesso na comparação 2018/2019 da ordem de US$ 39,851 Bi até dia 14, determinando um fluxo cambial negativo de US$ 22,628 Bi ( perda no fluxo comercial de US$ 25,330 Bi e no financeiro de US$ 14,522 Bi), teve a ação pontual do BC que supriu o mercado à vista com oferta e colocação de dólares à vista no montante de US 24,970 Bi, volume maior do que o déficit do fluxo cambial negativo, o que em tese, neutraliza o aspecto oferta/demanda.

Não há temores e nem preocupações com o câmbio, pois o país tem reservas cambiais de US$ 368,0 Bi e o BC demonstrou atitude correta quando se fez necessário, reduzindo o volume de reservas cambiais que existem para esta ação também quando necessária no montante de US$ 24,970 Bi, procurando dissimular este fato importante com a mixagem de oferta de swaps cambiais reversos que na realidade são derivativos e não envolvem moeda estrangeira efetiva sendo liquidáveis por diferença em reais, mas com isto mitigou as repercussões maiores em torno do fato.

Agora entendemos que o BC, até que se materialize a inflexão do fluxo cambial de negativo para positivo, deva monitorar esta mudança e realizar oferta com leilões unicamente de moeda à vista no mercado à vista, interrompendo a oferta de swaps cambiais reversos que estão perdendo interesse e ao não ser aceitos neutralizam por ser conjugado à oferta de liquidez no mercado à vista, onde os bancos carregam desde o ano passado posições vendidas da ordem de US$ 24,800 Bi (fechamento de dezembro e atual até 14/novembro) e para as quais só forneceu lastro com linhas de financiamento em moeda estrangeira da ordem de US$ 8,250 Bi.

Alternativa também seria incrementar a oferta de linhas de financiamento em moeda estrangeira, mas que se utilizadas somente para lastrear o estoque de posições vendidas em substituição das linhas externas que o estão ancorando não promoveriam aumento da liquidez.

O BC, com a melhora do fluxo poderá ter até a oportunidade de recompor as reservas cambiais, mas especificamente quando ocorrerem às privatizações.

Enfim, a despeito dos desgastes da insegurança jurídica pontificada e que deixa suas "marcas" mesmo quando ou que venham a ser revogadas, e as intranquilidades na área política, nos parece evidente que a recuperação da economia brasileira, mantendo os aspectos pontificados negativos à margem, ganha consistência e cria perspectivas inteiramente positivas, sendo contudo imprescindível que haja continuidade com as reformas.

A antevisão desta perspectiva é que permite que se mantenha a projeção do dólar para o final do ano em R$ 4,00, com viés de redução ao início de 2020.

O câmbio convive com um momento atípico, sem fundamentos, portanto nada que permita ou justifique alardes preocupantes.

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Comentários (18)
RICARDO Romanelli Filho
RICARDO Romanelli Filho 25.11.2019 15:58
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Sério mesmo que você acha que a depreciação do real é desproporcional com um fluxo negativo de US 40 bilhões e um governo que não tem um plano de governo a não ser a privatização ou extenção de um grupo de estatais que no conjunto dão lucro?
Fábio Moraes da Silva
Fábio Moraes da Silva 25.11.2019 15:46
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A economia se movimenta em ciclos ao longo do tempo, em uma economia pouco representativa a nível mundial, ela  acompanha a variações mundiais. Sou a favor das reformas que são necessárias, porém se nada fosse feito e o governo não atrapalhasse é provável que estivéssemos crescendo esse 1%.
Mauro Cavaleiro
Mauro Cavaleiro 25.11.2019 15:19
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É importante crescer e distribuir renda, com emprego e melhores salários. Se há perspectivas de crescimento econômico, é fundamental olhar para o fornecimento de energia, posto que ações neste campo costumam ser demoradas e podem frear movimentos importantes de crescimento econômico.
Mauro Cavaleiro
Mauro Cavaleiro 25.11.2019 15:19
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É importante crescer e distribuir renda, com emprego e melhores salários. Se há perspectivas de crescimento econômico, é fundamental olhar para o fornecimento de energia, posto que ações neste campo costumam ser demoradas e podem frear movimentos importantes de crescimento econômico.
Wesley Pereira
Wesley Pereira 25.11.2019 15:04
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É fundamental observarmos que pressa por mudanças, acabo por nos cegar a vista pela positividade do mercado Brasileiro, perto do cenário internacional, enquanto o mundo está se fechando e se burocratizando, o Brasil se abre pela primeira vez em décadas, 1 ano não vão ser o bastante para vermos as mudanças que estão sendo feitas, existe um imediatismo, principalmente das pessoas que estão hoje endividadas ou desempregadas, ainda mais quando vamos no mercado ou abastecer nossos carros, e o preço de tudo está um absurdo, o Brasileiro agora mais do que nunca precisa se acalmar, o cenário é muito promissor, em alguns meses os resultados na prática devem estar surgindo, mas ainda lentos
ELCIO ROBERTO
ELCIO ROBERTO 25.11.2019 15:04
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O CÍRCULO NEGRO - Realmente o Brasil se abre... Estatais foram vendidas aos montes ou será que foram  os monopólios de partes delas, vide a Petrobrás. As tarifas externas constantes na TEC foram reduzidas, principalmente o II e o IPI e as contribuições do PIS e da Cofins foram extintas ou quase tornando nosso comércio internacional um primor de liberalismo e competitividade .
ELCIO ROBERTO
ELCIO ROBERTO 25.11.2019 15:04
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E ainda a arma secreta usada pelos governos federal e estaduais para fingir que respeita acordos internacionais de tarifação, o ICMS, foi reduzido a meros 6%. Ou seriam 10% . Mudou-se o nome para IVA, será?. O preço dos carros baixou drasticamente e  o preço  da gasolina se igualou ao da gasolina americana. Agora, é verdade, a moeda americana pode fluir livremente para o exterior pois temos um xerife bonzinho que não gosta de prender ninguém.  O MONOPÓLIO  da VERDADE continua em mãos dos mesmos e o macacos seguem o ditame: "Macaco vê, macaco faz". Macaco ouve macaco, repete.  Joseph Goebbels esta feliz com a sua obra.
Jenes Junior
Jenes Junior 25.11.2019 15:00
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Crescimento econômico sem combate a desigualdade social resulta no que acontece no Chile.
Michelson Sávio Herbster Moura
Michelson Sávio Herbster Moura 25.11.2019 14:56
Salvo. Ver Itens salvos.
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A exportação da carne já provocou seu primeiro sinal: o patinho teve o preço do quilo elevado, em 1 semana, de R$ 26,00 para R$ 36,00.
Marcos Martinelli
Marcos Martinelli 25.11.2019 14:56
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solução: mais concorrência
Michelson Sávio Herbster Moura
Michelson Sávio Herbster Moura 25.11.2019 14:56
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A exportação da carne já provocou seu primeiro sinal: o patinho teve o preço do quilo elevado, em 1 semana, de R$ 26,00 para R$ 36,00.
Kleber Dos Santos
Kleber Dos Santos 25.11.2019 14:40
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A grande verdade é que existe uma reação bastante relevante, só não vê quem não quer.
diogo santana de paiva
diogo santana de paiva 25.11.2019 13:50
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meu amigo esse economista deve ser um baita puxa saco da equipe econômica de bolzonaro.. Cara a maior entrada de dólares no país vem da exportação de proteína bovina a qual infla bolsa e não gera empregos nem turismo nem nada se não tormentos para os pobres que vai ter que se contentar com o arroz e feijão e o desemprego como sobre-mesa.
 
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