Milho

Veja o que esperar do mercado de milho na semana que vem

Segundo a consultoria Safras, mesmo após a assinatura do acordo entre China e EUA, investidores mantêm certo ceticismo sobre o comércio entre os dois países

mãos segurando milho
Foto: Governo Federal

A assinatura da fase 1 do acordo comercial entre China e Estados Unidos foi o centro das atenções nesta semana. Porém, de acordo com a consultoria Safras, mesmo após a divulgação de quanto os chineses devem comprar em produtos agrícolas americanos, o mercado está cético.

O analista Paulo Molinari listou os fatos que podem mexer com os preços do milho na semana que se inicia. Confira as dicas!

Mercado internacional

  • O mercado ainda carrega certo ceticismo em relação ao acordo entre Estados Unidos e China e à real possibilidade de uma compra substancial de commodities norte-americanas nas próximas semanas, principalmente para os grãos;
  • A segunda fase do acordo levará muito tempo para se concretizar, avaliando a complexidade das questões abordadas;
  • O mercado passa a observar com maior atenção os dados relacionados aos embarques norte-americanos. Tanto que a melhora da demanda foi um dos motivadores da alta nos contratos de milho na Bolsa de Chicago;

Mercado interno

  • Alguns estados brasileiros se deparam com um maior fluxo de negociações, avaliando a mudança de estratégia dos produtores, passando a fixar volumes mais expressivos;
  • Essa situação ganha mais relevância em São Paulo e em Minas Gerais. Nos demais estados, a morosidade ainda é grande;
  • Na região da Sorocabana, a indicação de oferta permanece posicionada a R$ 48 por saca
  • O referencial Campinas (SP) permanece posicionado a R$ 52,50/R$ 53 CIF.