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Soja: Chicago tem 4ª sessão negativa seguida e cai quase 3% na semana

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 7,50 centavos de dólar nesta sexta

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Foto: Flávia Evangelista

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pela confirmação de que a China ainda não elevou significativamente as compras de soja norte-americana após a assinatura da primeira fase do acordo entre os dois países. O feriado Lunar, que começou hoje na China e se estende até o dia 30, deve representar mais uma semana dos chineses fora do mercado. 

O grão fechou próximo das mínimas do dia. Esta foi a quarta queda consecutiva na posição março e a sexta desvalorização nas últimas sete sessões. Na semana, o contrato com entrega em março acumulou retração de 2,98%. 

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 790.000 toneladas na semana encerrada em 16 de janeiro. Representa uma elevação de 23% frente à semana anterior e um avanço de 59% ante à média das últimas quatro semanas.

A China liderou as importações, com 225.900 toneladas. Para a temporada 2020/21, são mais 120.700 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 600 mil a 1,120 milhão toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 7,50 centavos de dólar, ou 0,82%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,02 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,15 por bushel, recuo de 7,50 centavos, ou 0,81%.