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Carteira recomendada: Santander exclui 2 ações e muda peso de ativos em abril

01 abr 2020, 13:49 - atualizado em 01 abr 2020, 13:49
Embora continue vendo valor nas ações, o banco decidiu retirar a IRB Brasil do portfólio devido aos eventos recentes envolvendo o nome da companhia (Imagem: Reprodução/YouTube IRB Brasil)

O Santander realizou duas mudanças na carteira Ibovespa+ de abril. Embora continue vendo valor nas ações, o banco decidiu retirar a IRB Brasil (IRBR3) do portfólio devido aos eventos recentes envolvendo o nome da companhia.

Segundo o estrategista Renato Chanes, a IRB precisará reconquistar a confiança dos investidores, e isso levará tempo.

“Entendemos que seja oportuna a saída nesse momento, buscando recuperar as perdas auferidas nessa posição com outros nomes que possam apresentar recuperação mais acelerada”, explicou.

No lugar da IRB, foram incluídos os papéis da BR Properties (BRPR3). Na avaliação do Santander, a empresa é o nome mais resiliente em sua cobertura de propriedades para enfrentar os impactos da covid-19.

Outro ativo trocado foi a Lojas Americanas (LAME4). Chanes disse que encontrou uma assimetria mais positiva para a volta das ações da Lojas Renner (LREN3) ao portfólio.

Novos pesos

O Santander também readequou o peso de algumas ações. A exposição do Banco do Brasil (BBAS3) foi reduzida para 10%, enquanto a participação do Bradesco (BBDC4) subiu para 16%. Vale (VALE3) também recebeu uma fatia maior na composição (12%), deixando para Petrobras (PETR4) a redução de 10 para 7%.

Vale
Vale também recebeu uma fatia maior na composição (12%), deixando para Petrobras a redução de 10 para 7% (Imagem: REUTERS/Washington Alves)

A exposição da Localiza (RENT3) e da Multiplan (MULT3) também foi reduzida, abrindo possibilidade para que CPFL (CPFE3) e JBS (JBSS3) ganhassem uma fatia maior.

Em março, a carteira caiu 36,18%. O Ibovespa, por sua vez, registrou desvalorização de 29,72%.

Apesar da queda acentuada do índice, a equipe de análise do Santander consegue enxergar oportunidades atraentes no mercado.

“Acreditamos que procurar por assimetrias e descontos excessivos deva ser a melhor estratégia, até porque existe um peso grande de alguns setores dentro do índice, que podem distorcer/mascarar a recuperação de outros setores da economia”, afirmou Chanes.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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