Mercado Financeiro opera em leve baixa após novos casos de Coronavírus

As bolsas da Ásia fecharam em leve queda nesta sexta-feira (03/04), após novos casos de contágio local de Coronavírus na China.

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A bolsa da Coreia do Sul (Kospi) caiu -0,13%.

Na China (Hang Seng) a desvalorização foi de -0,56% e no Japão (Nikkei), fechou em -0,88%.

Na Ásia, China reporta 31 novos casos de Coronavírus hoje. 29 são casos importados e 2 são de contágio local. Fica suspensa, a partir de sábado, entrada de estrangeiros, mesmo com visto ou autorização de residência.

No Japão, apesar de pedidos da governadora de Tóquio, Yuriko Koike, e de empresas como Honda, Toyota e Nissan para que seja adotado home office, muitos ainda lotam os metrôs para trabalhar na cidade.

Até o momento, o Primeiro Ministro Shinzo Abe não declarou estado de emergência no país. Especialistas afirmam que trabalhadores japoneses não vão ficar em casa, até que Abe emita uma ordem oficial.

Na Austrália (S&P/ASX 200) chegou a -2,80%.

As bolsas europeias abriram em baixa.

Na Alemanha, o índice DAX caia -1,04% pouco antes das 9 horas. Já na Espanha (IBEX 35), registrava +0,44%.

Na França (CAC 40), a desvalorização era de -1,08% e no Reino Unido (FTSE 100), de -1,09%.

Na Europa, índice PMI, que mede o nível de atividade dos gerentes de compras de empresas da indústria e serviços na Zona do Euro, cai de 51,6 para 29,7 pontos entre fevereiro e março, indicando contração econômica.

Os índices futuros de Nova York estão no terreno negativo agora de manhã.

Pouco antes das 9 horas, o índice futuro de Dow Jones caia -1,00%, S&P 500 -0,92% e Nasdaq -0,96%.

O índice do medo (VIX), que calcula a volatilidade das principais ações do mercado financeiro americano, chegou aos 47,98 pontos, com alta de +1,71%.

Nos EUA, Jeff Bezos, CEO da Amazon, faz doação de US$ 100 milhões para bancos de alimentos. Enquanto isso, empresa sofre acusações de funcionários por tomar medidas fracas para proteção contra Covid-19.

Já no Brasil, o índice futuro do Ibovespa sobe +0,18%, mostrando um otimismo no mercado financeiro hoje.

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) tem baixa de -0,75%.

Entre os destaques do mercado financeiro, número de anúncios de recompra de ações no primeiro trimestre de 2020 triplica em relação ao mesmo período de 2019, com 26 empresas adotando o mecanismo.

No mercado corporativo, ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, afirma que está pronta MP que permitirá prazo de 12 meses para que empresas de turismo e eventos reembolsem serviços cancelados.

Segundo o ministro, o prazo de 12 meses deve começar a correr a partir do fim da pandemia de Coronavírus. Medida é importante porque empresas estão sem fluxo de caixa.

Nas notícias da economia, projeção de déficit nas contas públicas para 2020 é reajustada para R$ 419 bilhões. Orçamento sancionado pelo Governo para este ano previa déficit de R$ 124 bilhões.

E dados de um estudo da Cielo apontam que varejo brasileiro teve queda de -21% no faturamento entre fevereiro e março deste ano. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda é de -22, 6%.

O único setor do varejo a apresentar alta do faturamento em março foi o de bens não duráveis. Enquanto isso, no setor de serviços, queda foi ainda maior: de -45,9%.

A empresa Centauro (CNTO3) divulgou seu resultado do 4t19, com alta no seu lucro líquido de +33,1%. Confira aqui a análise completa do resultado.

Notícias da política: em São Paulo, Facesc envia carta ao governador João Doria, pedindo fim da quarentena em 7 de abril. No documento, alega que há riscos sérios de desobediência generalizada.

E lei para o auxílio emergencial de R$600 a trabalhadores informais é publicada. Ainda não há MP indicando fonte do dinheiro, nem data para início do pagamento.

O dólar comercial hoje (03/04) opera em alta com variação positiva de +0,37%.

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