Comprar ou vender?

Mantenha e compre mais ações da Gerdau, aponta Credit Suisse

05 abr 2020, 22:13 - atualizado em 05 abr 2020, 22:13
Na sexta-feira (3), a siderúrgica disse que irá paralisar o seu alto forno localizado em Ouro Branco, Minas Gerais

O Credit Suisse manteve a recomendação outperform (compra) e preço-alvo de R$ 21 para as ações da Gerdau (GGBR4), mesmo após o anúncio de interrupção da produção em algumas unidades, mostra um relatório enviado a clientes neste domingo (5) e obtido pelo Money Times.

Na sexta-feira (3), a siderúrgica disse que irá paralisar o seu alto forno localizado em Ouro Branco, Minas Gerais, como uma das medidas de ajuste da produção à demanda menor da construção civil causada pela crise do coronavírus.

Nos EUA, a siderúrgica explica que as usinas seguem operando normalmente, com níveis de produção a serem ajustados gradualmente ao longo do mês de abril conforme ocorrer redução de demanda nos setores de construção civil e indústria.

No Peru e na Argentina as atividades seguem totalmente suspensas, como resultado de decisões tomadas pelos governos federais.

“Apesar da esperada volatilidade de preços no curto prazo, mantemos a recomendação de compra devido ao seu preço descontado, já que negocia a 4,2 vezes o valor da empresa sobre o ebitda estimado para 2020 (abaixo da média histórica de 6 a 6,5 vezes”, apontam os analistas.

Caio Ribeiro e Gabriel Galvão avaliam que o fluxo de notícias negativas continuará nas próximas semanas ao passo que as regiões em que a empresa atua continuam a sentir os efeitos das medidas de fechamento para conter o agravamento do coronavírus.

“Entretanto, acreditamos que a baixa alavancagem da Gerdau, com um calendário confortável de amortização e sólida posição de caixa, colocam a empresa em uma posição muito preparada para lidar os cenários de estresse que poderiam se materializar nos próximos meses”, explicam.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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