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Caixa forte do BTG Pactual é o que mais agrada analistas

12 maio 2020, 12:48 - atualizado em 12 maio 2020, 12:48
BTG Pactual
Solidez: índice de Basiléia surpreendeu positivamente o UBS (Imagem: YouTube/Divulgação/BTG Pactual)

Os primeiros relatórios divulgados por analistas sobre os resultados do BTG Pactual (BPAC11), no primeiro trimestre, mostram que o que mais os agradou foram os números referentes à capitalização e ao índice de cobertura das operações.

O UBS, por exemplo, destacou a “sólida posição de capital” do banco brasileiro, em relatório obtido pelo Money Times. “O índice nível 1 de 15% do banco surpreendeu pelo aumento, com a instituição reduzindo sua exposição ao mercado”, afirmou o banco suíço.

Thiago Batista, Olavo Arthuzo e Philip Finch, que assinam o relatório do UBS, reconhecem que subestimaram o impacto do coronavírus nas operações do BTG Pactual, sobretudo no segmento de “Sales e Trading”, que apresentou queda de 33% nas receitas, na comparação com o mesmo trimestre de 2019.

Mesmo assim, o UBS manteve a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 54.

Ambiguidade

Já a Guide Investimentos fez um breve comentário sobre os resultados, em seu relatório matutino. A gestora considerou o desempenho do banco “marginalmente negativo”.

O motivo é que exibiu “alguns bons resultados, e também algumas quedas com relação aos trimestres anteriores, em negócios que foram impactados pelo efeito do coronavírus”. A Guide acrescenta que “o resultado veio um pouco abaixo da expectativa do mercado”.

Mas, se o humor dos investidores é o critério de desempate, pode-se dizer que o BTG Pactual venceu esse turno. Suas ações sobem acima do Ibovespa, principal índice da B3, desde a abertura do pregão de hoje.

Por volta das 12h20, as units subiam 2,59%, cotadas a R$ 38,04. No mesmo instante, o Ibovespa avançava 1,29% e marcava 80.081 pontos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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