Comprar ou vender?

BTG Pactual deveria valer 60% da XP Inc., diz UBS

24 jun 2020, 17:51 - atualizado em 24 jun 2020, 19:37
Banco BTG Pactual
Tesouro em casa: só o BTG Pactual valeria R$ 14 bilhões, segundo o UBS (Imagem: Facebook/Divulgação/BTG Pactual)

O UBS reviu os fundamentos de suas projeções para o BTG Pactual (BPAC11) e terminou por elevar o preço-alvo do banco brasileiro de R$ 54 para R$ 92, o que representa uma alta potencial de 21% sobre a cotação de segunda (22), usada como referência pelo banco suíço.

A recomendação é de compra dos papéis. Segundo o UBS, o novo preço reflete um custo de capital para o acionista menor (de 14,3% para 13,1%), uma maior previsão de lucros.

O mais importante, contudo, é uma avaliação bem mais favorável do BTG Digital, após o banco anunciar que realizará uma oferta primária de ações, cujos recursos serão usados para acelerar a atuação online.

Ao incorporar a oferta de ações ao modelo, o UBS elevou o valor do BTG Digital de R$ 7 bilhões para R$ 14 bilhões.

Cenário favorável

Pesaram ainda, a favor dessa conta, uma participação estimada de mercado ligeiramente maior em 2030 (9%, ante 8% inicialmente), o crescimento do mercado geral de bancos digitais à taxa de 10% ao ano, e uma margem líquida de 17,5%.

“Em suma, estimamos o valor do BTG Pactual Digital em cerca de R$ 14 bilhões, aproximadamente 17% do preço justo consolidado”, afirmam Thiago Batista, Olavo Arthuzo e Mariana Taddeo, que assinam a análise do UBS obtida pelo Money Times.

O trio acrescenta que somente o BTG Digital representa cerca de 10% do valor de mercado da XP Inc. (XP), a holding que controla a XP Investimentos e as corretoras Rico e Clear, entre outros negócios.

“Ao mesmo tempo, segundo nosso preço-alvo, o BTG Pactual valeria R$ 71 bilhões, representando cerca de 60% do valor de mercado da XP”, observam.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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