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13 ações brasileiras para comprar agora sem pensar, segundo o UBS

26 jun 2020, 13:29 - atualizado em 26 jun 2020, 13:29
Pão de Açúcar
Subestimado: Pão de Açúcar não estaria sendo bem avaliado pelo mercado, segundo o UBS (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

Uma equipe multidisciplinar do UBS divulgou, nesta sexta-feira (26), um extenso relatório sobre os impactos mais recentes da pandemia de coronavírus na América Latina, bem como o que se espera dos próximos meses.

Economistas e analistas do banco suíço selecionaram 13 ações brasileiras – de um total de 19 papéis latino-americanos – que, segundo eles, os investidores devem incluir em seus portfólios agora sem pensar duas vezes. Ou, para usar o termo da equipe do UBS, para possuir com “alta convicção” nas teses de investimento que as acompanham.

Veja, a seguir, as escolhas e os motivos do UBS, no relatório obtido pelo Money Times.

1. Vale (VALE3): o UBS não apresentou comentários sobre a mineradora, e informa que atua como consultor nos planos de desinvestimento da empresa na Nova Zelândia e no Canadá.

2. Klabin (KLBN11): o UBS também não apresentou comentários sobre a fabricante brasileira de papel e celulose.

3. Petrobras (PETR4): é a top pick (favorita) do banco no setor petrolífero latino-americano. O UBS destaca a competitividade da produção, cujo breakeven é de US$ 28 por barril e um fluxo de caixa livre de 12%.

4. BR Distribuidora (BRDT3): também é a favorita do UBS no setor de distribuição de combustíveis. O banco acredita que a reestruturação em curso, após a privatização, reduzirá a diferença, em 2021, entre as margens de lucro da companhia e as da concorrência.

5. Ultrapar (UGPA4): a equipe do UBS destaca a resiliência do grupo, sobretudo, pelo desempenho das empresas que não atuam na distribuição de combustíveis, como é o caso da rede de postos Ipiranga. O UBS acrescenta que a Oxiteno permite também que o grupo se aproveite do real fraco.

6. Bradesco (BBDC4): o UBS também não comentou os motivos de sua escolha.

7. B3 (B3SA3): é a top pick (favorita) do UBS entre as empresas do setor financeiro latino-americano (excluindo-se os bancos). O volume de negociação de ativos em suas plataformas deve continuar por um bom tempo, devido à taxa básica de juros no nível mais baixo da história.

Petrobras
Prestígio: Petrobras é a petrolífera latina favorita do UBS (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

8. PagSeguro (PAGS): a empresa de meios de pagamento é a mais bem posicionada para atender aos microcomerciantes, que são mais resilientes à crise econômica causada pela pandemia, segundo o banco suíço.

9. Pão de Açúcar (PCAR3): o UBS afirma que os investidores estão subestimando a capacidade de crescimento de varejistas locais, como o grupo que controla das bandeiras Pão de Açúcar, Assaí e Extra.

10. Sabesp (SBSP3): a aprovação da nova lei de saneamento melhorou o humor do banco com o setor, que também é favorecido pela receita corrigida pela inflação, pelos contratos de longo prazo e pela expectativa de crescimento sustentável.

11. Sulamérica (SULA11) : é destacada pelo bom histórico de gestão, que atenua a perda de clientes causada pela Covid-19. O UBS também afirma que as operadoras de seguro-saúde, como a empresa, devem ser as maiores vencedoras da pandemia, no setor de saúde.

12. Yduqs (YDUQ3): o grupo educacional se destaca pelo investimento no ensino a distância, na oferta do curso de medicina e pela aquisição da Adtlamem, dona do Ibmec. Esses fatores lhe garantem maior estabilidade de resultados, em meio a uma pandemia que acarretará o cancelamento de matrículas e o aumento da inadimplência no setor de educação.

13. Rumo (RAIL3): com as concessões atuais e o guidance até 2023 já precificados, o UBS afirmam que as altas virão do projeto de Lucas do Rio Verde, que conectará um ramal ferroviário à sua malha, tornando-se, assim, o principal escoador da produção agrícola de Mato Grosso, atualmente dominada pelo transporte por caminhões.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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