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Tim deve lançar oferta pela Oi perto de 29 de julho, aponta Credit Suisse

03 jul 2020, 7:17 - atualizado em 03 jul 2020, 11:01
Tim TIMP3
A expectativa do Credit Suisse é de que a Tim reporte um trimestre mais fraco em razão de todos os desafios impostos pela pandemia de covid-19 (Imagem: Divulgação/Ismar Ingber)

A Tim Participações (TIMP3) deve lançar um pedido formal de oferta pela Oi (OIBR3) Móvel próximo à divulgação de resultados do segundo trimestre, em 29 de julho, de acordo com o relatório lançado pelo Credit Suisse ontem (2).

O banco estima a venda em R$ 15 bilhões, o que seria um movimento bastante agressivo à Tim, na opinião dos analistas.

Trimestre fraco

A expectativa do Credit Suisse é de que a Tim reporte um trimestre mais fraco em razão de todos os desafios impostos pela pandemia de covid-19.

“Esperamos que a receita líquida da Tim caia 6% na comparação anual, puxada por tendências móveis mais fracas, principalmente no segmento pré-pago”, afirmam Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba, que integram o time de análise.

Escritório da Vivo VIVT4
A receita do segmento pré-pago da Tim deve cair 15%, pior do que a projeção de -10% para a Vivo (Imagem: LinkedIn/ Divulgação/ Vivo)

A receita do segmento pré-pago deve cair 15%, pior do que a projeção de -10% para a Vivo (VIVT4). Em relação ao pós-pago, os analistas projetam uma leve queda de 1%, já que o aumento do preço anual não foi implementado neste ano ainda.

Pelo lado positivo, os analistas continuam com a estimativa de 1% de queda do Ebitda, suportada pelas iniciativas de corte de custos.

“Estamos na expectativa de que a Tim Live continue crescendo a passos largos no segundo trimestre, uma vez que a demanda por banda-larga de alta qualidade tem crescido. Adicionalmente, as iniciativas de corte de custos devem ser uma peça-chave para os números do período”, comentam Federle, Cheng e Alba.

A recomendação do banco para a ação é de compra, com preço-alvo em 12 meses de R$ 17.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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