Ação de Lojas Americanas salta 10% e mais varejistas sobem com dados do setor; Braskem cai 7% e Eletrobras dispara 9%

Confira os destaques da B3 na sessão desta quinta-feira (9)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O Ibovespa registrou perdas na sessão desta quinta-feira (9) após ter chegado a bater os 100 mil pontos, acompanhando o movimento do exterior entre as perspectivas de retomada da economia os temores com uma segunda onda da pandemia do coronavírus.

A Braskem (BRKM5, R$ 23,57, -7,02%) teve forte queda depois da disparada da véspera e com o corte de rating pela Standard & Poor’s e estimativas de que vai desembolsar R$ 1,6 bilhão para lidar com as consequências das áreas afetadas pela extração de sal-gema em Maceió (AL). Já a CCR (CCRO3, R$ 14,47, -4,93%) e a Ecorodovias (ECOR3, R$ 14,41, -3,29%) tiveram baixa com a recomendação sendo reduzida pelo Morgan Stanley.

Os ativos da Petrobras (PETR3, R$ 22,65, -2,87%; PETR4, R$ 22,14, -2,25%), por sua vez, caíram mais de 2% acompanhando a baixa de 3,13% do WTI (a US$ 39,62 o barril) e de 2% do brent (US$ 42,39 o barril) em meio aos temores sobre a demanda com os casos de coronavírus aumentando e podendo levar a novos lockdowns nos EUA. Os ativos da Vale (VALE3, R$ 56,42, -1,57%), por sua vez, caíram mais de 1%, assim como de siderúrgicas como CSN (CSNA3, R$ 11,08, -2,46%), Usiminas (USIM5, R$ 7,47, -2,99%), enquanto Gerdau (GGBR4, R$ 16,05, +0,56%) teve leves ganhos.

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A Eletrobras (ELET3, R$ 36,76, +8,60%;ELET6, R$ 37,85, +9,39%), por sua vez, viu suas ações chegarem a subir mais de 10% com notícias sobre o governo buscando destravar a venda da companhia e fechou com fortes ganhos.

Entre as maiores altas, mais uma vez estão as varejistas, que já haviam subido na véspera na esteira dos dados de varejo de maio acima do esperado apresentados pelo IBGE (com alta de 13,9% ante abril). Ações de Lojas Americanas (LAME4, R$ 35,37, +10,12%), Via Varejo (VVAR3, R$ 17,55, +7,21%), B2W (BTOW3, R$ 120,18, +4,13%) e Magazine Luiza (MGLU3, R$ 79,40, +3,52%) registraram fortes ganhos.

Ainda no radar do setor varejista, no comparativo de junho com maio deste ano, houve aumento de 194% na movimentação das lojas físicas e de 126% nos shopping centers de todo o País. No comparativo com junho do ano anterior, porém, o fluxo caiu 75,94% nos shopping centers e 70,94% nas lojas físicas. Os dados são do Índice de Performance do Varejo (IPV), realizado em conjunto pela FX Retail Analytics, pela F360º, plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

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Por fim, atenção para o IRB (IRBR3, R$ 9,30, -0,21%), que chegou a cair mais de 10% com a aprovação do aumento de capital da companhia de, no mínimo, R$ 2,1 bilhões e, no máximo, R$ 2,3 bilhões que será feito por meio da emissão de ações. As ações, contudo, amenizaram as perdas durante o pregão, zerando as perdas na reta final. Confira os destaques:

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
LAME4 10.11831 35.37
ELET6 9.39306 37.85
ELET3 8.59675 36.76
VVAR3 7.20831 17.55
BTOW3 4.13309 120.18

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
BRKM5 -7.0217 23.57
CCRO3 -4.92773 14.47
TIMP3 -3.53866 14.72
ECOR3 -3.28859 14.41
USIM5 -2.98701 7.47

IRB (IRBR3, R$ 9,30, -0,21%)

O IRB Brasil anunciou que o Conselho de Administração aprovou um aumento de capital da companhia de, no mínimo, R$ 2,1 bilhões e, no máximo, R$ 2,3 bilhões que será feito por meio da emissão de ações.

Bradesco e Itaú seguros, que já são acionistas da empresa, se comprometeram a acompanhar o aumento de capital de acordo com suas atuais participações, respectivamente, 15,4% e 11,3%. Isso significa que o aporte dos dois bancos será de, no mínimo, R$ 355,056 milhões e R$ 259,727 milhões. Dessa forma, eles garantem que não terão a participação diluída.

O preço de emissão dos papeis será de R$ 6,93. O prazo de exercício do direito de preferência para subscrição de ações terá início no pregão do dia 14 de julho de 2020, se estendendo até o dia 12 de agosto de 2020. Seguindo as regras da B3, a data de corte para a participação na emissão será dia 13 de julho de 2020 – é importante ressaltar que todos os acionistas que constem da base no pregão deste dia terão as mesmas condições de participação na emissão.

Conforme aponta Marcel Campos, analista da XP Investimentos, o anúncio em si não é uma surpresa, uma vez que a empresa já havia alterado o estatuto de forma a possibilitar o aumento de capital, além de ter divulgado que a SUSEP constatou R$ 2,1 bilhões em em insuficiência de liquidez.

Porém alguns fatos são novos, avalia o analista, tais como: i) sócios Itaú e Bradesco se comprometeram a aportar no mínimo seus direitos de subscrição; ii) o preço por ação da oferta é de R$ 6,93, 26% abaixo do fechamento de ontem e possivelmente para incentivar a subscrição dos atuais acionistas; além de iii) diluição entre 24% a 26% para acionistas que não subscreverem a oferta.

Conforme declarado pela resseguradora, os recursos contribuirão para o reenquadramento do IRB nas exigências regulatórias de liquidez da SUSEP. Sendo assim, a oferta possivelmente coloca um fim na inspeção pela SUSEP na resseguradora, aponta a XP.

“Continuamos com a cobertura sob revisão devido a incertezas remanescentes relacionadas aos impactos com reguladores, clientes, retrocessionários e crescimento de prêmios”, destaca a XP.

Já a Levante Ideias de Investimento destaca que a nova gestão deu bons sinais de melhora de governança corporativa e transparência e que a capitalização melhora um pouco a visibilidade sobre os próximos passos da companhia.

Porém, o resultado do primeiro trimestre divulgado no dia 29 de junho veio abaixo do esperado e a teleconferência com analistas e investidores na tarde do dia 30 de junho evidenciou o longo caminho a ser percorrido até a recuperação da companhia.

“Continuamos enxergando as ações de IRB Brasil como muito arriscadas, ainda que o recuo no preço das ações que atingiu 76% (ante queda de 14% Ibovespa) possa indicar que as ações estejam atrativas em um primeiro momento”, avaliam os analistas.

Eletrobras (ELET3, R$ 36,76, +8,60%;ELET6, R$ 37,85, +9,39%)

A  Eletrobras vê suas ações em forte alta em meio a relatos de que o governo brasileiro busca destravar o projeto de lei que permite uma potencial privatização da empresa. A proposta enfrenta oposição de congressistas, particularmente no Senado.

Para obter apoio ao projeto de privatização da Eletrobras, o ministério da Economia está disposto a destinar parte maior dos recursos que virão do processo para evitar aumentos nas contas de luz, demanda dos líderes do Congresso, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Já ontem, o Valor noticiou que o governo negocia mudanças no projeto de privatização, incluindo o ressurgimento de uma “golden share“ e criação de um fundo para investimentos na região Norte.

De acordo com informações do Valor, o BNDES ainda prepara retomada de oferta de ações. O banco deve incluir fatia na Eletrobras em agenda de desinvestimentos, diz o jornal.

Braskem (BRKM5, R$ 23,57, -7,02%)

A Braskem teve o rating reduzido a junk pela Standard & Poor’s. O rating da companhia petroquímica foi
rebaixado de BBB- para BB+, perspectiva estável.

A demanda por produtos químicos globais sofreu impacto substancial este ano e a recuperação para os níveis de 2019 permanece incerta, em meio à visão de uma provável recuperação econômica desigual em todo o mundo, diz a S&P em relatório.

O risco de novo rebaixamento permanece alto diante das incertezas trazidas pela pandemia, segundo a S&P. A agência diz que perspectiva estável reflete expectativa de aumento gradual dos fluxos de caixa nos próximos 12 meses e da dívida líquida em relação ao Ebitda em torno de 4 vezes até o final de 2020.

Ainda no radar da companhia, a petroquímica informou que estima desembolsar R$ 1,6 bilhão para lidar com as consequências das áreas afetadas pela extração de sal-gema em Maceió (AL).

A petroquímica prevê R$ 850 milhões em medidas de apoio aos moradores dos bairros de Bebedouro, Mutange e Bom Parto, além de outros R$ 750 milhões para o encerramento das atividades em Maceió.

O Ministério Público e a Defensoria Pública determinaram anteriormente a desocupação de 1.918 imóveis nesses bairros. Segundo a Braskem, a companhia negocia com as autoridades as medidas que serão implementadas, embora afirme que “não está automaticamente obrigada a apoiar a desocupação destas novas áreas”.

“O valor total da provisão agora será de cerca de R$ 4,8 bilhões (R$ 1,6 bilhão além dos R$ 3,2 bilhões provisionados no primeiro trimestre de 2020) e, embora a Braskem tenha liquidez suficiente para lidar com o desembolso adicional de caixa nos próximos dois anos, vemos a provisão adicional como negativa (em janeiro, o valor inicial a ser provisionado era de R$ 2,7 bilhões)”, afirmam os analistas do Morgan Stanley. O banco mantém recomendação equalweight (exposição em linha com a média do mercado) para a ação, com preço-alvo de R$ 28.

Latam Brasil, Gol (GOLL4, R$ 19,71, -0,66%) e Azul (AZUL4, R$ 20,90, -2,93%)

A Latam Brasil entrou com o pedido de recuperação judicial (chapter 11), nesta quinta-feira, nos Estados Unidos. O grupo Latam e suas afiliadas no Chile, no Peru, na Colômbia, no Equador e nos Estados Unidos já haviam pedido a proteção contra credores em Nova York em 26 de maio, mas a unidade brasileira havia ficado de fora.

A unidade brasileira havia ficado de fora à espera de uma negociação de empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que não saiu até o momento.

Uma das razões para entrar no pedido de recuperação judicial do grupo é as regras americanas permitem um melhor acesso a novos financiamentos. Um mecanismo conhecido como DIP (Debtor in Possession) em que um novo credor tem privilégio de recebimento dos valores, passando na frente dos credores antigos.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus as companhias aéreas esperam por um suporte financeiro coordenado pelo BNDES e que poderiam chegar a R$ 6 bilhões, beneficiando, além de Latam, Gol e Azul. O setor aéreo é um dos que mais sofreu com as restrições de mobilidade tomadas para conter o avanço do vírus. Instituições privadas também devem participar dessa operação.

Além da entrada da Latam Brasil no processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, o grupo informou que formalizou US$ 2,2 bilhões em um DIP, modalidade de financiamento em que os credores têm prioridade no pagamento (à frente de débitos mais antigos).

O Bradesco BBI avalia que a empresa está conseguindo avançar no processo de reestruturação. “No entanto, mantemos nossa classificação de “underperform” para essas ações, dada a falta de detalhes sobre a potencial diluição do patrimônio desse financiamento DIP”, avaliaram os analistas.

Ainda no radar de aéreas, a Câmara concluiu a votação da Medida Provisória (925) e o texto segue agora para o Senado. A proposta determina que as companhias aéreas terão prazo de até 12 meses para devolver aos consumidores o valor das passagens compradas entre 19 de março e 31 de dezembro de 2020 e canceladas em razão do agravamento da pandemia. A proposta traz também outras ações emergenciais ao setor de aviação civil para mitigar os efeitos da crise gerada pela pandemia.

Ainda sobre Gol, a companhia informou que manteve a sua liquidez em uma posição que permite um caixa disponível para mais de 12 meses. A liquidez total em Junho era de R$ 3,3 bilhões, um recuo de 9% na comparação com o mês de maio.

Já a relação entre dívida líquida e Ebitda chegou a 4,1 vezes, um aumento de 0,2 ponto percentual na comparação com maio.

No mês, a companhia conseguiu aumentar a oferta para 120 voos ao dia.

A companhia informou ainda que as vendas brutas no segundo trimestre chegaram a R$ 658 milhões e a taxa de ocupação ficou em 77%.

A companhia informou ainda que o consumo diário de caixa foi de R$ 2 milhões ao dia em junho. Para o segundo semestre, a empresa prevê um consumo líquido de caixa de R$ 4 milhões, considerando as receitas (sem reembolsos de TAE), negociações com colaboradores e fornecedores e o pagamento integral de despesas financeiras.

Os dados divulgados nesta quinta-feira não estão auditados.

Biotoscana (GBIO33, R$ 10,20, 0%)

A CVM aprovou a oferta pública de tag along da Biotoscana. A oferta pública vai cumprir a obrigação
estatutária de realizar proposta de aquisição dos BDRs em circulação após a transferência do controle da companhia (OPA de tag along) e a descontinuidade voluntária do programa de BDRs, segundo comunicado. A OPA será lançada até 20 de julho.

Os titulares de BDRs serão convidados a vender os seus BDRs em um leilão que será realizado entre 30 e 45 dias após o lançamento da OPA. A data específica do leilão será informada no edital da OPA, a
ser divulgado até 20 de julho. A liquidação da OPA será realizada em até 2 dias úteis a contar do leilão.

Ecorodovias (ECOR3)

O Conselho de Administração da Ecorodovias aprovou uma emissão de R$ 1 bilhão em debêntures, que terão prazo de três anos e remuneradas à taxa de CDI mais 3,5% ao ano.

Essa operação é a 10ª emissão de debêntures simples da companhia, não conversíveis em ações.

Segundo a empresas, os recursos serão utilizados para o pagamento de dívidas, investimentos e reforço de caixa.

A Ecorodovias também comunicou que no período de 16 de março a 7 de julho, o tráfego de veículos leves e pesados por suas concessionárias caiu 18,9% na comparação com igual período de 2019. No acumulado do ano, o recuo é de 7,2%.

Na avaliação do Bradesco BBI, há uma melhora no tráfego semanal da Ecorodovias, em especial na Ecovias. “Com a reabertura econômica aumentando o tráfego de veículos leves, os números devem permanecer em tendência de alta nas próximas semanas. Mantemos nossa classificação de “outperform” para a Ecorodovias”, segundo relatório enviado a clientes.

 CCR (CCRO3, R$ 14,47, -4,93%), Ecorodovias (ECOR3, R$ 14,41, -3,29%) e Rumo (RAIL3, R$ 22,85, -1,21%)

O Morgan Stanley reduziu de “overweight” para “equal-weight” a recomendação para as ações da CCR e Ecorodovias. Já a Rumo segue sendo a empresa preferida do setor para a instituição financeira, com recomendação sendo mantida em “overweight”.

O rebaixamento das duas concessionárias leva em conta que a maior parte potencial com o reequilíbrio dos contratos já estão no preço dessas ações.

Ainda assim, o preço-alvo de ambas as empresas foi elevado. O da CCR passou de R$ 14,70 para R$ 16,30 e o da Ecorodovias, de R$ 13,40 para R$ 15,30.

“Nós não acreditamos que a Ecorodovias terá espaço em seu balanço para assumir novos projetos importantes a médio prazo (a menos que aumente o patrimônio)”, avaliaram, em relatório, os analistas do Morgan Stanley.

No caso da Rumo, a avaliação é que é uma empresa com uma taxa de retorno mais atrativa na comparação com os pares. O preço-alvo foi elevado de R$ 25,50 para R$ 28,20.

BRF (BRFS3, R$ 20,70, -1%)

De acordo com informações do Valor Econômico, o Tribunal Geral da União Europeia (UE) negou o recurso da BRF contra a decisão que proibiu a empresa de exportar carne de frango aos países do bloco. Em maio de 2018, a UE deslistou as 12 plantas de aves da BRF que estavam autorizados a vender para o bloco. A decisão ocorreu após a Operação Trapaça, que foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março do mesmo ano.

A proibição de exportar carne de frango para a União Europeia prejudicou a BRF na ocasião, lembra a XP Investimentos. O mercado europeu era o maior consumidor de peito de frango e o grupo brasileiro o principal exportador.

Em comunicado, a BRF disse que ” lamenta a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia, que confirma os poderes discricionários da Comissão Europeia de desabilitar plantas, localizadas em outros países, exportadoras de proteína animal”.

“Vale lembrar que a BRF possui fontes de receita diversificadas, com quase metade do seu faturamento vindo de mercados estrangeiros, que incluem o Oriente Médio (Halal) e outros mercados internacionais, com destaque para a China. Mantemos nossa recomendação de Compra, com preço-alvo de R$ 30”, afirma a XP.

Setor bancário

O Senado Federal aprovou projeto de lei, na quarta-feira à noite, que protege bancos e corretoras com investimentos fora do país contra os efeitos de uma variação cambial. O texto segue agora para sanção presidencial.

O projeto altera a tributação sobre o “hedge” (proteção) que instituições financeiras fazem sobre investimentos para compensar prejuízos que possam ter com variações no câmbio. O argumento do Banco Central é que a pandemia da Covid-19 impôs maior volatilidade a esses investimentos.

Na regra atual, a variação cambial sobre a parte protegida do investimento não é tributada, mas a variação sobre o hedge, sim. Isso diminui o valor líquido do seguro, exigindo que os bancos busquem uma proteção mais custosa para compensar. Com o texto aprovado pelo senado, a tributação sobre a variação cambial do investimento protegido será igual à tributação sobre a variação do hedge.

Na mesma votação, o Senado também permitiu que bancos façam emissão de letra financeira com prazo de vencimento inferior a um ano.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.