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Ação da C&A está bastante descontada, destaca Santander

29 jul 2020, 13:23 - atualizado em 29 jul 2020, 13:23
C&A Varejo Moda Empresas
A lacuna do valuation deve diminuir à medida que sinais de progresso, como o aumento das vendas, começam a aparecer (Imagem: Reuters/Arnd Wiegmann)

O Santander (SANB11) manteve a recomendação de compra para a C&A (CEAB3), mas adotou um novo preço-alvo de R$ 16 devido ao atrativo potencial de alta no longo prazo.

Os analistas também atualizaram as estimativas para a companhia, cuja ação é negociada a 17,9 vezes o P/L (preço sobre lucro) para o fim de 2021. De acordo com eles, a lacuna do valuation deve diminuir à medida que sinais de progresso, como o aumento das vendas, começam a aparecer.

A empresa apresentou um forte aumento na base de usuários do comércio eletrônico, tendo o número saltado de 500 mil usuários no fim do ano passado para aproximadamente 3 milhões. Esse aumento refletiu no crescimento anual das vendas online, que não caíram mesmo com a reabertura das lojas físicas, fechadas em março devido ao coronavírus.

Apesar das perspectivas otimistas sobre a C&A, o Santander reduziu as previsões da receita líquida de 2020 em cerca de 30%, visto que a companhia foi bastante prejudicada pela pandemia de covid-19.

“À medida que incorporamos a IFRS-16 ao nosso modelo, as margens Ebitda esperadas são mais altas e as margens de lucro líquido mais baixas, embora observemos que reduzimos nossa expansão da margem Ebitda para a C&A no longo prazo (expansão da margem de 2 pontos percentuais na perpetuidade contra 2,7 pontos percentuais anteriormente)”, disse o banco.

O lucro líquido estimado para o fim do ano, antes de R$ 266,3 milhões, virou prejuízo (-R$ 133 milhões).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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