BusinessTimes

Pós-resultado: Embraer não superou as expectativas do mercado, que já eram baixas

05 ago 2020, 17:38 - atualizado em 05 ago 2020, 17:38
Embraer EMBR3 Setor Aéreo
Segundo a Guide Investimentos, a Embraer foi gravemente prejudicada não só pela pandemia de covid-19, mas também pelo fracasso do acordo com a Boeing (Imagem: Facebook/Embraer)

O mercado já imaginava que a Embraer (EMBR3) postaria resultados fracos do segundo trimestre de 2020, e ainda assim terminou frustrado por ver que os números reportados pela companhia não conseguiram bater suas estimativas.

A empresa do setor de aviação apresentou um prejuízo de R$ 1,6 bilhão, revertendo o lucro de R$ 26,1 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A receita do segmento de aviação comercial despencou 77%, para R$ 563,9 milhões.

Segundo a Guide Investimentos, a Embraer foi gravemente prejudicada não só pela pandemia de covid-19, mas também pelo fracasso do acordo com a Boeing.

“A Embraer encerrou o trimestre com queima de caixa de R$ 2,5 bilhões devido a suas necessidades de capital de giro à aviação comercial, cujas entregas foram mais afetadas pela pandemia de covid-19 e pela pausa nas operações para a segregação da unidade no início deste ano, quando o acordo com a Boeing ainda não havia sido encerrado”, destacou a corretora.

Na avaliação do UBS, as expectativas sobre a companhia devem permanecer baixas, o que pode ajudar a minimizar o baque do trimestre.

Para o BTG Pactual (BPAC11), o foco dos investidores deve recair no ritmo de recuperação do mercado de aviação e em potenciais novas parcerias:

“Com o fracasso do acordo com a Boeing, as potenciais novas parcerias com outros fabricantes permanecem como o principal fator de alta da nossa tese”, disse o analista Lucas Marquiori, autor do relatório divulgado pelo banco aos clientes.

O BTG e o UBS mantiveram a recomendação neutra e os preço-alvos de, respectivamente, US$ 8 e US$ 7,50 para as ADRs (American Depositary Receipts) da Embraer (ERJ).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.