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Antecipado pelo mercado, acordo de Oi, TIM e Vivo tem pouco impacto nas ações hoje

10 ago 2020, 12:38 - atualizado em 10 ago 2020, 12:38
Oi
(Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O mercado recebeu com certa apatia o acordo de exclusividade selado entre Oi (OIBR3), TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro, e anunciado na noite de sexta-feira (7).

A modesta oscilação das ações das três primeiras na Bolsa, nesta segunda (10), mostra que os investidores já precificaram praticamente todo o impacto da negociação.

Às 12h13, as ordinárias da Oi operavam, inclusive, com uma leve queda de 0,64%, cotadas a R$ 1,55. A Vivo subia 0,95%, para R$ 51,09, e a TIM, 0,78%, para R$15,54. A Claro, controlada pela mexicana America Móbil, não tem ações listadas na Bolsa brasileira.

No mesmo momento, o Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3), recuava 0,54% e marcava 102.220 pontos.

Pulando na frente

Na sexta, a Oi concedeu a exclusividade das negociações da sua unidade móvel para a oferta apresentada em conjunto pelas três operadoras.

“O acordo visa garantir segurança e celeridade às tratativas em curso entre as partes e permitir que, sendo satisfatoriamente finalizadas as negociações dos documentos entre as partes, a Oi tenha condições de pré-qualificar as Proponentes, na condição de “stalking horse”, para participarem do processo competitivo de alienação da UPI Ativos Móveis, garantindo assim o direito de cobrir (“right to top”) outras propostas recebidas no referido processo”, revela o documento.

As três operadoras ofertaram, no final de julho, R$ 16,5 bilhões para ficar com as operações móveis da Oi.

Na ocasião, a companhia negociava exclusivamente com a Highline Brasil, que havia oferecido cerca de R$ 15 bilhões pelos ativo móveis. Na época, a Oi informou que estava impedida de qualquer negociação, mas que avaliaria a oferta.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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