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Ambev quer antecipar as vontades do consumidor para manter liderança no mercado, avalia Santander

10 ago 2020, 12:51 - atualizado em 10 ago 2020, 12:51
Ambev
Na avaliação do banco, a Ambev continua investindo na equipe e em tecnologia para manter a liderança no mercado brasileiro de cerveja (Imagem: YouTube/Ambev)

A Ambev (ABEV3) tem se preocupado cada vez mais com as preferências de seus consumidores. Durante uma entrevista com o time de análise do Santander, Jean Jereissati, CEO da companhia, afirmou que a administração pretende expandir seu portfólio de marcas, otimizar o mix de embalagens e explorar novos métodos de entrega para antecipar as necessidades dos clientes.

“Durante uma videoconferência com Jereissati, ficamos sabendo que durante décadas os brasileiros buscavam principalmente se ‘refrescar’ ao beber cerveja. Agora procuram ‘sabor’. As medidas de contenção do coronavírus aceleraram a mudança de beber em bares em grupos maiores para beber em casa. Coloque essas tendências junto com a pior recessão econômica da história do Brasil e é preciso pensar sobre acessibilidade”, destacou Marcel Moraes, autor do relatório divulgado pelo Santander.

Na avaliação do banco, a Ambev continua investindo na equipe e em tecnologia para manter a liderança no mercado brasileiro de cerveja.

Apesar do curto prazo severamente impactado pela pandemia de covid-19 e do ambiente mais competitivo, a recomendação do Santander para a companhia ainda é de compra, com preço-alvo de R$ 17.

Novas estimativas

Embora o momento não permita uma boa visibilidade sobre as operações da Ambev, o Santander elevou em 3% a estimativa do Ebitda ajustado para a divisão brasileira de cerveja ao fim deste ano.

“A formação de estoques em bares e restaurantes, o forte posicionamento competitivo da Ambev e sua capacidade de distribuição superior contribuíram para uma queda surpreendente de volume de apenas 2% no segundo trimestre, bem acima de nossa expectativa”, explicou Moraes.

Os volumes de cerveja devem crescer 5% no terceiro trimestre, o que reflete uma visão mais conservadora em razão da fraca base de comparação anual (no terceiro trimestre de 2019, os volumes caíram 3%) e da maior formação de estoques.

Em 2021, os resultados da cervejaria devem melhorar, ainda apoiados pelo forte posicionamento competitivo da empresa.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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