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Ao minuto18.09.2020

Europa cede sob o peso da banca. Dólar recua e faz ouro subir

Acompanhe o dia nos mercados.

As bolsas mundiais viveram semanas frenéticas, com os investidores a venderem as suas ações face à incerteza em torno da covid-19.
Amanda Perobelli/Reuters
Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 18 de Setembro de 2020 às 18:45
18.09.2020

Europa cai na última sessão da semana com banca a pressionar

As principais praças da Europa terminaram o dia em queda, com a segunda vaga de propagação do coronavírus a ter impacto novamente na circulação das pessoas no continente, especialmente em Espanha, que hoje protagoniza a maior queda entre as congéneres do "velho continente". 

O índice de referencia para a Europa, o Stoxx 600, perdeu 0,7%, encolhendo o ganho semanal para apenas 0,2%. 

Hoje, o setor da banca foi o mais prejudicado, desvalorizando mais de 2%, no dia em que foi aprovada a fusão entre o CaixaBank e o o Bankia.

Os dois bancos espanhóis comunicaram esta sexta-feira, 18 de setembro, que os conselhos de administração de ambas as instituições já aprovaram a operação, ficando definido que os acionistas do Bankia vão receber 0,68 ações do CaixaBank por cada ação que detêm.

    18.09.2020

    Juros sobem mas yields recuaram na semana

    As taxas de juro das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta sexta-feira, mas a semana terminou com as yields a recuarem face à semana anterior.

    A dívida a 10 anos de Portugal registou uma subida de 1,5 pontos base, para os 0,293%. Já os títulos com igual maturidade de Espanha avançaram 1,9 pontos, para os 0,280%.

    Também Itália e Grécia registaram aumentos nas taxas de juro - de 0,8 e 0,6 pontos base, para 0,959% e 1,064%, respetivamente - tal como as "bunds" alemãs, que servem de referência no mercado, que subiram 0,5 pontos base, para -0,488%.

    No entanto, todas as yields das dívidas soberanas destes países aliviaram em termos semanais.

    18.09.2020

    Ouro ganha terreno com desvalorização do dólar

    O metal amarelo tem brilhado mais do que nunca, numa altura em que os inves    tidores procuram um refúgio para os seus ativos, num contexto de maior risco no plano económico e geopolítico.

    O metal amarelo segue em alta na sessão desta sexta-feira, sustentado sobretudo pela desvalorização do dólar, a caminho da segunda semana consecutiva de ganhos.

     

    O ouro a pronto (spot) soma 0,51% para 1.952,59 dólares por onça no mercado londrino.

     

    No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do metal avançam 0,46% para 1.949 dólares por onça.

     

    A correlação do ouro com o dólar tem sido elevada e o metal precioso está a ser sustentado pela depreciação da nota verde – uma vez que é denominado nesta moeda e fica, assim, mais atrativo como investimento.

     

    Além disso, o forte ressurgimento de novos casos de covid-19 tem intensificado os receios quanto ao impacto económico da pandemia, o que reforça o investimento em valores-refúgio, como é o caso do ouro.

    18.09.2020

    Euro e libra registam maior ganho semanal de setembro

    Em semana de reuniões de bancos centrais, com a Reserva Federal dos Estados Unidos e o Banco de Inglaterra a mostrarem-se disponíveis para continuar a apoiar as economias locais, as duas maiores moedas da Europa aproveitaram para valorizarem.

    O que poderá ser um contrasenso, uma vez que mais dinheiro a circular na economia deveria provocar uma desvalorização da moeda. Ambas as moedas registaram quedas, principalmente a libra, logo após o anúncio do Banco de Inglaterra - que manteve os juros em mínimos e os programas de compra de ativos na mesma - mas a recuperação fez-se ainda com mais força.

    Assim sendo, o euro ganhou 0,12% na semana, com apoio da subida de 0,09% registada nesta sexta-feira para os 1,1859 dólares. 

    Já a libra, sofreu uma subida superior (1,26%) na semana, apesar de ter depreciado mais de 0,5% logo após o anúncio do banco central britânico. Hoje, a divisa deprecia 0,12% para os 1,295 dólares. 

    Ambas as moedas registam assim o maior ganho semanal deste mês. 

    18.09.2020

    Petróleo ganha terreno com perspetiva de défice da oferta

    As cotações do "ouro negro" seguem em alta nos principais mercados internacionais, sustentadas sobretudo pelas estimativas de um défice da oferta.

     

    O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em outubro segue a somar 0,78% para 41,29 dólares por barril.

     

    Já o contrato de novembro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,16% para 43,37 dólares.

     

    A sustentar o otimismo está o facto de o Goldman Sachs ter previsto um défice da oferta de três milhões de barris por dia no quarto trimestre, tendo reiterado a sua estimativa de 49 dólares no final do ano para o preço do Brent e de 65 dólares no terceiro trimestre de 2021.

     

    O banco suíço UBS também aponta para a possibilidade de um défice de crude no mercado, projetando que o Brent possa subir para os 45 dólares por barril no quarto trimestre de 2020 e para 55 dólares em meados do próximo ano.

     

    A travar maiores ganhos na sessão de hoje está o anúncio, pela Líbia, de que o bloqueio às exportações de crude será levantado durante um mês, o que significa mais matéria-prima no mercado.

     

    O marechal Khalifa Haftar, o homem forte do leste da Líbia, anunciou esta sexta-feira o levantamento condicional do bloqueio imposto desde janeiro a campos de petróleo e portos por grupos pró-Haftar.

     

    Antes do bloqueio, a Líbia estava a produzir cerca de 1,2 milhões de barris por dia, contra pouco mais de 100.000 barris diários atualmente, não se sabendo com que rapidez conseguirá acelerar a sua produção, refere a Reuters.

     

    A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) têm um corte atual de 7,7 milhões de barris por dia definido para a sua produção conjunta e ontem sublinharam que tomarão medidas contra os membros que excedam as suas quotas.

     

    Ontem, o príncipe saudita Abdulaziz bin Salman criticou veementemente alguns membros da OPEP que têm feito batota, ao superarem as quotas de produção que lhes foram destinadas.

     

    Os Emirados Árabes Unidos indicaram que irão compensar pelo facto de terem bombeado demasiado petróleo nos últimos dois meses. Ainda assim, o Iraque está a exportar mais crude em setembro do que a sua média diária em agosto, sendo por isso outro membro que está no centro das atenções de Riad por prevaricar na questão das quotas de produção.

    O petróleo está a caminho do maior ganho mensal desde junho, impulsionado por estes alertas aos prevaricadores e pela queda dos stocks norte-americanos de crude.

    18.09.2020

    Tecnológicas ganham fôlego em Wall Street em dia de bruxaria

    Os principais mercados acionistas do outro lado do Atlântico abriram com uma tendência mista, com o Nasdaq e S&P 500 a subir e o Dow a perder terreno.

     

    O Dow Jones segue a ceder 0,22% para 27.840,45 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 avança 0,04% para 3.358,25 pontos - depois de já ter estado momentaneamente no vermelho, numa sessão que se antevê especialmente volátil.

     

    Já o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,22% para 10.934,15 pontos, com as cotadas do setor a conseguirem recuperar algum fôlego.

     

    Os investidores continuam ainda a optar pela prudência depois de a Fed ter dito na quarta-feira que, apesar de prever melhorias na economia, o caminho para a recuperação do país será bastante longo.

     

    A influenciar hoje as bolsas está a bruxaria quádrupla ("quadruple witching") – que tem este nome porque se dá o vencimento simultâneo de quatro contratos: futuros e opções sobre índices e sobre acções, tanto nos EUA como na Europa. O nome do dia faz assim referência a estes quatro vencimentos e às bruxas.

    Mas porquê as bruxas? Os mercados têm o termo ‘witching hour’ (a hora da bruxa) que é a última hora de negociação da sessão bolsista. Uma vez que o vencimento destes quatro tipos de contratos exerce grande influência no desempenho do mercado, o termo é tido como adequado para a situação, já que essa "hora da bruxa" será um curto período em que quem pratica feitiçaria fica especialmente mais activo e poderoso. 

    Assim sendo, este é um dia historicamente mais volátil, especialmente na última hora de negociação, com um elevado volume de transacções. Isto porque os investidores que precisam de fechar posições podem movimentar o mercado a qualquer preço, levando as cotações a oscilarem erraticamente.

    O ‘quadruple witching’ ocorre quatro vezes por ano, nas terceiras sextas-feiras dos meses de Março, Junho, Setembro e Dezembro.

    18.09.2020

    Juros dos periféricos em alta ligeira

    No mercado de dívida soberana as variações são ligeiras, com a taxa de juro das bunds a 10 anos estável (-0,493%) e a yield dos títulos de Portugal e Espanha com a mesma maturidade em alta ligeira. A taxa das obrigações lusas agrava-se 0,8 pontos base para 0,286% e das espanholas avança 1,1 pontos base para 0,272%.

    18.09.2020

    Libra sobe pela quinta sessão com progressos no Brexit

    A moeda britânica continua a beneficiar com as perspetivas menos pessistas para um potencial acordo entre o Reino Unido e a União Europeia. A libra soma 0,02% para 1,2975 dólares, naquela que é já a quinta sessão de ganhos face à moeda norte-americana.

    O Governo britânico fez saber que a última ronda de negociações informais com a UE para um acordo comercial pós-brexit foi produtiva e a presidente da Comissão Europeia,  Ursula von der Leyen, disse ao Financial Times estar convencida que ainda é possível alcançar um acordo.

    As duas partes continuam a tentar negociar um acordo sobre a sua futura relação comercial, mas as últimas negociações não resultaram em grandes avanços. Meados de outubro é considerado o prazo para alcançar um entendimento, senão a ausência de um acordo resultará em tarifas aduaneiras no comércio entre o Reino Unido e o bloco europeu a partir de 1 de janeiro de 2021. 

    No par cambail do euro face ao dólar a moeda europeia cede 0,02% para 1,1846 dólares.

    18.09.2020

    Bolsas europeias no vermelho

    As bolsas europeias fixaram-se em terreno negativo depois de uma abertura com fracas oscilações. O Stoxx600 desce 0,2% para 370,48 pontos, mas ainda assim acumula ganhos pela segunda semana consecutiva.

    O índice pan-europeu está a ser pressionado pelas cotadas cíclicas, como do setor das viagens e do imobiliário. Em alta estão empresas envolvidas em fusões e aquisições. A Covestro dispara mais de 9% depois da Bloomberg ter avançado que a fabricante de plásticos alemã pode ser comprada pela Apollo e o CaixaBank valoriza depois de ter sido fechado ao acordo para a fusão com o Bankia, o que vai criar o maior banco espanhol.   

    A condicionar o dia nos mercados poderá estar o facto de hoje ser dia de bruxaria quádrupla ("quadruple witching") na Europa e nos EUA. E quádrupla porque se dá o vencimento simultâneo de quatro contratos: futuros e opções sobre índices e sobre acções, tanto nos EUA como na Europa. O nome do dia faz assim referência a estes quatro vencimentos e às bruxas. Mas porquê as bruxas? Os mercados têm o termo ‘witching hour’ (a hora da bruxa) que é a última hora de negociação da sessão bolsista. Uma vez que o vencimento destes quatro tipos de contratos exerce grande influência no desempenho do mercado, o termo é tido como adequado para a situação, já que essa "hora da bruxa" será um curto período em que quem pratica feitiçaria fica especialmente mais ativo e poderoso. Assim sendo, este é um dia historicamente mais volátil, especialmente na última hora de negociação, com um elevado volume de transacções. Isto porque os investidores que precisam de fechar posições podem movimentar o mercado a qualquer preço, levando as cotações a oscilarem erraticamente. O ‘quadruple witching’ ocorre quatro vezes por ano, nas terceiras sextas-feiras dos meses de Março, Junho, Setembro e Dezembro.

    18.09.2020

    PSI-20 abre em queda

    O PSI-20 iniciou a sessão a cair 0,1% para 4.282,48 pontos, com seis cotadas em alta, sete em queda e cinco sem variação.

    O índice português desce pela segunda sessão consecutiva e nas últimas sete só subiu por uma vez, contrariando a tendência positiva das bolsas europeias, que concluem hoje a segunda semana de ganhos. 

    Wall Street fechou ontem a cair pela segunda sessão consecutiva mas denotou uma tendência positiva na parte final da sessão, o que deu suporte às praças asiáticas e justifica uma abertura tranquila nas praças europeias, com os índices a marcarem variações pouco expressivas.

    O PSI-20 está a ser pressionado pelas ações da Jerónimo Martins (0,43% para 13,995 euros) e Galp Energia (-0,44% para 8,996 euros).

    A Nos continua com uma toada negativa e depois da abertura já recua 1,76% para 3,242 euros. O BCP contribui para a queda do PSI-20 com uma descida de 0,76% para 9,18 cêntimos. 

    A EDP soma 0,47% para 4,24 euros depois de ontem ter concretizado a primeia emissão de obrigações verdes denominadas em dólares, numa operação onde encaixou 850 milhões de dólares e pagou uma taxa de juro de 1,71%. A EDP Renováveis avança 1,73% para 14,14 euros.

    18.09.2020

    Brent sobe pela quarta sessão e negoceia acima dos 43 dólares

    Os preços do petróleo continuam a negociar em alta, avançam hoje pela quarta sessão, com o barril de brent em Londres já a transacionar acima dos 43 dólares por barril.

    A matéria-prima continua a ser sustentada pelo facto de a Arábia Saudita se ter mostrado determinada em travar a superação de quotas por parte de alguns membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

    Durante a reunião de ontem do comité ministerial conjunto de monitorização da OPEP+, grupo composto pelos membros do cartel e seus aliados no esforço de corte de produção para fazer subir os preços, o príncipe saudita Abdulaziz bin Salman criticou veementemente os membros da OPEP que têm feito batota, ao superarem as quotas de produção que lhes foram destinadas.

    Os Emirados Árabes Unidos indicaram que irão compensar pelo facto de terem bombeado demasiado petróleo nos últimos dois meses. Ainda assim, o Iraque está a exportar mais crude em setembro do que a sua média diária em agosto, sendo por isso outro membro que está no centro das atenções de Riad por prevaricar na questão das quotas de produção.

    O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em outubro segue a somar 0,73% para 41,27 dólares por barril, acumulando já uma valorização de 10% esta semana.

    O Brent soma 0,74% para 43,62 dólares.

    18.09.2020

    Bolsa chinesa lidera ganhos na Ásia

    Os futuros do Stoxx 50 e do S&P500 seguem pouco alterados depois duma sessão com ganhos nas bolsas asiáticas, com o índice chinês SCI300 a liderar as subidas com uma valorização de 1,1%.

    Wall Street fechou ontem a cair pela segunda sessão consecutiva mas denotou uma tendência positiva na parte final da sessão, o que deu suporte às praças asiáticas e justifica uma abertura tranquila nas praças europeias.

    Os investidores continuam focados na mensagem cautelosa deixada na quarta-feira pela Fed e a mostrar preocupação com a pandemia, que já causou mais de 30 milhões de infeções em todo o mundo.

    "As dúvidas sobre se a economia dos EUA pode sustentar o ritmo atual de recuperação devido à falta de suporte adicional por parte da política orçamental e o facto de a Fed ter mantido a posição sobre os estímulos fez os mercados vacilarem uma vez mais", disse Jingy Pan, analista de mercado do IG.

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