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Logo da Rolls-Royce visto em prédio da companhia em Bristol, Reino Unido (Foto: Toby Melville/Reuters)

Logo da Rolls-Royce visto em prédio da companhia em Bristol, Reino Unido (Foto: Toby Melville/Reuters)

A Rolls-Royce planeja levantar 5 bilhões de libras (6,5 bilhões de dólares), incluindo 2 bilhões de acionistas, para lidar com os efeitos da crise gerada pela pandemia sobre o setor de turismo.

As preocupações com uma queda nas viagens de longa distância derrubaram em mais de 80% as ações da companhia neste ano, reduzindo seu valor de mercado para apenas 2,5 bilhões de libras.

A Rolls, cujos motores impulsionam o Boeing 787 e o Airbus 350, disse em maio que cortará 9 mil empregos como resultado da pandemia e que suas finanças estão sob intensa pressão, que seu presidente-executivo disse que deve terminar com a captação.

"Este é um pacote abrangente que tirará da mesa qualquer questão de liquidez durante a crise", disse o presidente Warren East a jornalistas.

As preocupações com as finanças da companhia levaram à especulação de um resgate do governo à Rolls, que foi nacionalizada em 1971 depois privatizada. Mas o diretor financeiro Stephen Daintith descartou isso.

A empresa avalia que se as viagens de longa distância se recuperarem, apesar de uma saída de caixa de 4 bilhões de libras este ano, ela espera retornar a um fluxo de caixa positivo no segundo semestre de 2021 e tem como meta 750 milhões de libras de fluxo de caixa livre em 2022.

((Tradução Redação São Paulo; + 55 11 5644-7712))

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