Por G1


Painel da B3 - Bovespa — Foto: Nelson Almeida/ AFP

A bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta terça-feira (20), voltando a bater os 100 mil pontos, com expectativa de que seja firmado um acordo nos Estados Unidos para um novo pacote de estímulos. Na Europa, por outro lado, continuaram as preocupações com novas restrições pela segunda onda de coronavírus.

Por aqui, o cenário político mais tranquilo e a expectativa com a temporada de resultados corporativos também favoreceram a bolsa brasileira.

O Ibovespa avançou 1,91%, a 100.539 pontos. Na máxima da sessão, chegou a 100.721 pontos. Veja mais cotações.

A última vez que a bolsa fechou acima dos 100 mil pontos foi em 17 de setembro, quando encerrou a sessão a 100.097 pontos.

Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 0,35%, a 98.657 pontos. Na parcial do mês, o Ibovespa acumula alta de 6,28%. No ano, tem perda de 13,06%.

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Cenário externo e local

As bolsas dos Estados Unidos responderam bem à sinalização de que pode estar próximo o acordo para um novo pacote de estímulos no país. Na noite de ontem, uma porta-voz da líder democrata no Congresso, Nancy Pelosi, afirmou que republicanos e democratas "reduziram suas discordâncias" sobre um novo plano de auxílio econômico. O prazo final para arredondar e aprovar a medida antes das eleições é esta terça-feira.

Ainda assim, predominaram na Europa as preocupações sobre novas restrições e possíveis impactos da nova onda de Covid-19 no continente.

A Europa registrou mais de 250 mil mortes por complicações do novo coronavírus até domingo (18), segundo um levantamento feito pela agência de notícias France Presse. Para conter a segunda onda da Covid-19, os países europeus estão aumentando as medidas preventivas para evitar alta de casos.

No Brasil, a cena corporativa destaca dados de produção e vendas da Vale, bem como pedido de registro de IPO da unidade de mineração da CSN, além de números de entregas de aviões da Embraer, entre outros.

Enquanto isso, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 2,92% na segunda prévia de outubro, ante alta de 4,57% no mesmo período do mês anterior, em meio ao arrefecimento dos preços das commodities.

Na segunda-feira, o mercado recebeu bem a sinalização do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que ele "valoriza" o teto de gastos, mecanismo que limita as despesas públicas à variação da inflação do ano anterior.

Variação do Ibovespa em 2020 — Foto: Economia G1

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