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Cielo, PagSeguro ou Stone? Quem mandou bem no 3º trimestre, segundo o UBS BB

27 out 2020, 16:25 - atualizado em 27 out 2020, 16:25
Mercado Pago PagSeguro Cielo Adquirencia
O UBS BB projeta recuperação do volume total de pagamentos, principalmente para PagSeguro e Stone (Imagem: REUTERS/Beawiharta)

Com o início da divulgação de resultados do setor de pagamentos, o UBS BB decidiu compartilhar suas projeções sobre o terceiro trimestre do ano de Cielo (CIEL3), Stone (STNE) e PagSeguro (PAGS). Segundo os analistas, essa temporada representará mais um trimestre aquém das expectativas para as empresas nos principais indicadores operacionais e financeiros.

O UBS BB projeta recuperação do volume total de pagamentos (TPV, na sigla em inglês), principalmente para PagSeguro e Stone. Levando em consideração o aumento do consumo, o coronavoucher e as fortes adições líquidas, os analistas esperam um crescimento de 43% do TPV no comparativo anual.

Por outro lado, o take rate (taxa que fica com o adquirente) continuará pressionado pelo mix de cartões, enquanto os custos e as despesas podem subir por conta dos gastos com marketing. Dessa forma, a margem Ebitda pode cair de -2,3 pontos percentuais para -10,9 pontos percentuais na comparação ano a ano.

Cielo

O balanço trimestral da Cielo sairá nesta terça-feira (27), após o fechamento do mercado. Pelos impactos do coronavírus e pela baixa exposição a grandes varejistas, o UBS BB, que tem recomendação neutra para a ação, estima para a empresa um recuo de 8,9% do TPV em relação ao mesmo intervalo de 2019.

O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, deve contrair 38%, enquanto a margem atingirá 22% (contra 32,9% no terceiro trimestre do ano passado).

O lucro líquido recorrente esperado é de R$ 144 milhões.

Stone

Stone STNE maquininha de pagamento cartão
Segundo o UBS BB, as adições líquidas da Stone totalizaram 51,5 mil no terceiro trimestre do ano (Imagem: Divulgação/Stone)

Os resultados da Stone vão sair nesta quinta-feira. O UBS BB estima um TPV de R$ 38,4 bilhões, representando um aumento anual de 17,9%.

As adições líquidas devem totalizar 51,5 mil no trimestre, enquanto o take rate esperado, influenciado pelos impactos do coronavoucher, é de 1,23%.

Os analistas projetam uma expansão ano a ano de 10,6% do Ebitda e a margem em 61,6%. O lucro líquido recorrente totalizará R$ 236 milhões.

A recomendação para o papel também é neutra.

PagSeguro

Para a PagSeguro, o TPV projetado é de R$ 42 bilhões – alta de 43% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. As adições líquidas somarão 400 mil, totalizando 6,2 milhões de comerciantes ativos.

O take rate deve seguir pressionado por conta do coronavoucher, que levou a um aumento do uso de cartões de débito. O Ebitda cairá 8,9% na comparação anual. Já a margem atingirá 30,1%.

O lucro líquido recorrente apresentará retração de 10,9%, para R$ 313 milhões.

Sobre a ação, o UBS BB indica compra.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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