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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Mundo dos fundos

Está na hora de fazer rotação na bolsa? Saiba o que pensam grandes gestores

Apesar da migração recente para a “velha economia”, ações de tecnologia na bolsa seguem atrativas no longo prazo, segundo as gestoras Brasil Capital, Constellation e Velt

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
24 de novembro de 2020
14:44 - atualizado às 17:31
Gestores painel Empiricus Vitreo

O avanço no desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus levou a um movimento de “rotação” nas bolsas nas últimas semanas. Os investidores têm vendido ações de tecnologia — as grandes vencedoras na crise — para comprar as empresas da “velha economia”.

Aqui na B3, os beneficiados por esse movimento são os papéis dos bancos e de setores como petróleo e siderúrgicas. Na ponta contrária, ações como as das varejistas online acabaram ficando para trás nos pregões recentes. Será que está na hora de acompanhar essa tendência?

A rotação pode até fazer sentido no cenário atual, mas não é um fator determinante nas decisões de investimento de grandes gestores brasileiros, como a Brasil Capital, Constellation e Velt. Eles participaram de transmissão ao vivo do evento Investidor 3.0, promovido pela Empiricus e pela Vitreo.

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“Estamos conscientes desse movimento, mas o assunto não faz parte nem de 15 segundos das nossas conversas internas”, disse Maurício Bittencourt, sócio da Velt, que possui R$ 5 bilhões sob gestão.

Não se trata de certo ou errado, mas da filosofia da gestora, segundo Bittencourt, que comparou o processo de investimento a uma travessia oceânica. “A gente faz a preparação e escolhe uma embarcação que, ao longo das inúmeras variações, vai levar até lá.”

Entre as principais posições da gestora, todas com uma participação entre 8% e 10% do fundo, estão nomes como a empresa de geração de energia Eneva (ENEV3) e Natura (NTCO3). Um terceiro bloco é composto pelas varejistas Magazine Luiza (MGLU3) e Mercado Livre (listada em Nova York) e um último formado pelas de empresas de saúde Hapvida (HAPV3), Notre Dame Intermédica (GNDI3) e SulAmérica (SULA11).

Onde o cliente está

Também com foco no longo prazo, a Brasil Capital entende que as empresas de tecnologia seguem atrativas por contarem com um maior dinamismo que as companhias mais tradicionais e maior capacidade de antecipar tendências.

“A gente tem que ir para onde os clientes estão indo, e não para onde vão os concorrentes e agir de modo reativo”, afirmou André Ribeiro, sócio da Brasil Capital, que possui R$ 8,5 bilhões sob gestão. Na carteira do fundo estão ações de companhias como Mercado Livre e Stone (listadas lá fora), além de Magazine Luiza e Locaweb (LWSA3).

Mas as empresas de tecnologia não são as únicas apostas. Uma das principais posições da gestora é o Grupo Cosan, que já faz parte da carteira da gestora há 12 anos, além de empresas como B3 (B3SA3), Natura, Vale (VALE3) e Suzano (SUZB3).

Cuidado com porcaria barata

O avanço das ações de tecnologia colocou em dúvida nos últimos anos o chamado "value investing", a filosofia de investimentos consagrada pelo bilionário Warren Buffett.

Mas os questionamentos partem de uma interpretação errada dos conceitos do "oráculo de Omaha", segundo Florian Bartunek, sócio da Constellation. Para ele, não é porque uma ação caiu muito que está atrativa, como pensam as "viúvas de Buffett". “Não confunda value investing com comprar porcaria barata.”

Com R$ 7 bilhões sob gestão, a Constellation está no grupo que vê como esperado o movimento de rotação na bolsa, com a compra de ações de empresas mais afetadas pela pandemia. Mas Bartunek diz que não faz sentido ficar "pulando de barco" e que ficar no meio do caminho entre ser um trader e um investidor de longo prazo é o pior dos dois mundos.

Entre as principais posições da gestora hoje estão as ações de Rumo (RAIL3), B3, Eneva e Weg (WEGE3), esta última o grande destaque do Ibovespa, com uma alta de 123% apenas neste ano. “A ação obviamente tem um valuation desafiador, mas a gente acredita na companhia”, afirmou Bartunek.

Razão dos dois lados

É possível hoje construir uma narrativa crível para defender tanto o investimento em ações da chamada velha economia como em tecnologia, disse Felipe Miranda, sócio e estrategista-chefe da Empiricus.

“Eu consigo falar que bancos estão baratos e vão pagar bastantes dividendos a partir do ano que vem, Petrobras e Vale também”, disse. Por outro lado, também faz sentido defender que tanto bancos como petróleo vivem dificuldades estruturais de longo prazo.

Nesse sentido, as empresas da velha economia ficaram muito baratas e devem mesmo se beneficiar desse movimento de rotação. “Mas também é pouco razoável achar que Magazine Luiza, B3 e BTG vão andar mal com a reabertura da economia.”

Assista abaixo a íntegra da transmissão do painel com os gestores:

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