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Petrobras: plano estratégico torna empresa mais robusta

26 nov 2020, 15:07 - atualizado em 26 nov 2020, 15:07
Petróleo, Petrobras
O plano prevê a entrada em operação de 13 sistemas de produção de projetos em águas profundas e ultraprofundas, atual foco da companhia (Imagem: YouTube/Petrobras)

O novo Plano Estratégico aprovado pelo conselho de administração da Petrobras reforça o compromisso da companhia de se tornar mais robusta.

Na opinião da XP Investimentos, as metas divulgadas para o quinquênio 2021-2025 mostram que a companhia está comprometida em reduzir o endividamento e focar em ativos de exploração e produção de petróleo (E&P) mais rentáveis no pré-sal.

A Petrobras reduziu a projeção de investimentos em 27%, a US$ 55 bilhões. Do montante total, US$ 46 bilhões estão previstos para E&P, com 70% destinados ao pré-sal.

O plano prevê a entrada em operação de 13 sistemas de produção de projetos em águas profundas e ultraprofundas, atual foco da companhia, além de uma variação da produção de 4% (para mais ou para menos) em relação a 2020.

Na avaliação do BTG Pactual (BPAC11), a Petrobras apresentou uma postura mais conservadora do que o esperado. Ainda assim, o plano mostra que a estatal almeja se tornar a melhor companhia energética em termos de geração de valor ao acionista.

“Sentimos que a Petrobras está adotando uma abordagem até que prudente em direção ao crescimento e à criação de valor”, afirmaram os analistas Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola, em relatório divulgado pelo banco nesta quinta-feira.

O BTG, confiante com a capacidade da Petrobras de atingir a meta de US$ 60 bilhões em dívida bruta até o fim de 2021, reforçou a recomendação de compra para a ADR (American Depositary Receipt) da empresa (PBR), com preço-alvo para os próximos 12 meses de US$ 12.

A XP reiterou a compra das ações brasileiras da estatal, sendo R$ 30 o preço-alvo do papel preferencial (PETR4) e R$ 29 o preço-alvo do papel ordinário (PETR3).

ESG

Um dos destaques positivos do plano da Petrobras é a pauta ESG, que promove as boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa. A companhia se comprometeu a reduzir as emissões de gás carbono por meio de medidas como reinjeção de CO2 nos reservatórios petrolíferos e redução de queima de gás natural em flare.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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