• Agência ANSA
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Loja da TIM Brasil (Foto: Divulgação)

Loja da TIM Brasil (Foto: Divulgação)

A TIM Brasil prevê que a operação de compra dos ativos móveis da Oi, anunciada em dezembro de 2020, seja concluída até o fim deste ano e que sua integração comece a partir de 2022.

A aquisição acontece em parceria com Vivo e Claro, totalizando R$ 16,5 bilhões, sendo que a parte da TIM será de R$ 7,3 bilhões por 40% da base de clientes móveis da Oi.

"O planejamento é que o closing aconteça no fim do ano, então o processo de aprovação tem que anteceder esse momento", disse o vice-presidente de assuntos regulatórios e institucionais da TIM Brasil, Mario Girasole, em evento virtual nesta segunda-feira (1º) para apresentar o plano estratégico da empresa para o triênio 2021-23.

A aquisição dos ativos móveis da Oi ainda depende de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Durante o "TIM Brasil Day", a operadora também revelou a estratégia de investir em empresas "unicórnio" no Brasil, ou seja, startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.

Recentemente, a TIM já obteve o direito de ter uma participação de aproximadamente 1,4% no capital social do banco digital C6, com quem a companhia de telefonia tem uma parceria há um ano.

Entre as áreas de interesse citadas pela operadora estão as de finanças, saúde e educação. "Queremos ser um acelerador [das startups] com nossa área comercial e nossa marca", afirmou o CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola.

O plano seria oferecer serviços dos "unicórnios" para a base de clientes da operadora, em troca de participações acionárias que podem variar de 10% a 30%.

Além disso, a empresa disse ter recebido quatro ofertas pela companhia de fibra óptica FiberCo e que definirá seu sócio no negócio ainda no primeiro trimestre.