• Agência ANSA
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Sede da Pfizer em Nova York, nos Estados Unidos (Foto: Spencer Platt/Getty Images)

Sede da Pfizer em Nova York, nos Estados Unidos (Foto: Spencer Platt/Getty Images)

A farmacêutica norte-americana Pfizer tem conversas com 11 empresas na Europa, a maioria na Alemanha e Suíça, para ampliar sua capacidade de produção de vacinas anti-Covid, informam fontes da empresa à ANSA nesta quinta-feira (25).

Entre as empresas que estão negociando com os norte-americanos, estão a Delpharm, Merck KGaA, Novartis, Polymun, DermaPharm e novas plantas da própria BioNTech, que desenvolveu a vacina com a Pfizer.

A União Europeia vem pressionando tanto a farmacêutica norte-americana, como a Moderna e a AstraZeneca, as três que já receberam a autorização de uso emergencial das vacinas anti-Covid, para cumprir as entregas previstas em contrato.

Os constantes atrasos vêm irritando os líderes dos países e do próprio bloco europeu por causar problemas no andamento das campanha de imunização.

A briga entre as companhias e os governos se tornou pública e foi debatida, inclusive, em uma reunião dos Estados-membros nesta quinta-feira.

A tática de usar outras empresas "concorrentes" vem sendo usada por diversas multinacionais para acelerar a produção. Na terça-feira (22), por exemplo, a francesa Sanofi anunciou que iria produzir o imunizante da Johnson & Johnson, em vias de aprovação na UE e nos Estados Unidos, além de já ter fechado um contrato com a Pfizer em janeiro.