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Após disparar 105%, ação da Ferbasa atingiu seu teto, afirma analista

10 jun 2021, 15:31 - atualizado em 10 jun 2021, 15:31
Ferbasa
A Planner elevou o preço-alvo das ações de R$ 34 para R$ 38, mas manteve a recomendação de venda (Imagem: Divulgação/Ferbasa)

A Ferbasa (FESA4) é um dos destaques de 2021: até o momento, as ações da mineradora subiram 105%, aproveitando o boom das commodities somado a desvalorização do real. Porém, essa alta toda parou por aí, aponta a Planner em relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

Segundo o analista Luiz Francisco Caetano, mesmo com as expectativas positivas para os resultados, “a forte valorização de FESA4 impede que tenhamos um potencial de alta para a ação”, aponta.

“Estimamos que a empresa continuará a apresentar bons resultados no restante do ano, mesmo se esperando a valorização do real e uma queda nos preços do ferro cromo”, completa.

Diante disso, a corretora elevou o preço-alvo das ações de R$ 34 para R$ 38, mas manteve a recomendação de venda.

Produção em alta com preços correspondentes

De acordo com o analista, os preços do ferro cromo, o produto mais importante da empresa, deverá ter uma aumento de preços no segundo semestre de até 32,8%, comparado ao trimestre anterior, para US$ 1,56 por libra.

“A forte demanda chinesa e os problemas de produção tanto na China como na África do Sul, vem levando a expressivas altas nas cotações da commoditie”, argumenta.

No primeiro trimestre, o resultado da Ferbasa no primeiro trimestre mostrou um grande aumento da receita, das margens e do lucro, principalmente devido à expressiva elevação dos preços, lembrou.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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