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Bolsa de Lisboa fecha em alta com CTT, Jerónimo Martins e Altri a liderar

As ações que mais subiram foram as da Jerónimo Martins (+3,99% para 16,15 euros); as da Altri (+3,81% para 5,45 euros) e as dos CTT (+2,24% para 5,01 euros). A Europa fechou mista num dia em que os preços no produtor da Zona Euro registaram o maior aumento em quase 40 anos.
2 Julho 2021, 17h48

A bolsa de Lisboa fechou a sessão desta sexta-feira a subir, com o PSI-20 a valorizar 0,77% para 5.146,87 pontos, numa Europa que fechou mista.

As ações que mais subiram foram as da Jerónimo Martins (+3,99% para 16,15 euros); as da Altri (+3,81% para 5,45 euros) e as dos CTT (+2,24% para 5,01 euros).

Destaque ainda para as ações do grupo Queiroz Pereira. A Semapa subiu 0,17% para 11,62 euros e a Navigator avançou 1,10% para 2,95 euros.

O BCP liderou nas perdas em bolsa, ao recuar 1,97% para 0,1345 euros. A Corticeira Amorim também se destaca nas perdas (-1,82% para 10,78 euros).

As bolsas europeias fecharam divididas entre os ganhos do DAX e as perdas do índice francês e do espanhol IBEX, que está a ser castigado pela correção da Banca.

O CaixaBank (-2,03%) e os sindicatos alcançaram ontem o maior acordo de Expediente de Regulação de Emprego (ERE) da história da banca espanhola, que resultará em 6.452 saídas voluntárias de funcionários em Espanha, devido à fusão com o Bankia.

Já as fabricantes de semicondutores ASML (+1,35%) e Infineon (+0,060%) mostram-se em bom plano.

O global EuroStoxx 50 fechou no verde (+0,13% para 4.084,31 pontos) e o Stoxx 600 subiu 0,23%.

Mas o FTSE 100 de Londres fechou a cair 0,03% para 7.123,27 pontos; o CAC 40 perdeu 0,01% para 6.552,86 pontos; o FTSE MIB também recuou 0,01% para 25.282,4 pontos; e o IBEX fechou a cair 0,28% para 8.907,6 pontos.

O DAX subiu 0,30% para 15.650 pontos e o AEX da Holanda, também fechou no verde (+0,30%). Tal como os índices da Suécia e da Noruega que subiram 0,66% e 0,49%, respetivamente.

“Depois de novos máximos atingidos ontem em Wall Street, pelo S&P 500, os investidores parecem aguardar pelos dados de emprego nos EUA e pelo impacto que o mercado laboral pode exercer nas decisões de política monetária e no tappering da Fed”, escreveu o analista do BCP Ramiro Loureiro, numa análise à sessão de hoje dos mercados.

Entretanto chegou a indicação de que os preços no produtor da zona euro registaram o maior aumento em quase 40 anos. O Índice de Preços no Produtor (IPP)  subiu 9,6% em maio, em linha com o antecipado pelos analistas. Trata-se da maior variação homóloga desde 1982 e mostra que os preços na indústria continuaram a trajetória de aceleração.

O euro caiu 0,07% para 1,1842 dólares.

A dívida pública alemã cai -3,46 pontos base para -0,24%. A dívida portuguesa recua -3,10 pontos base para 0,35%, a dívida espanhola cai -2,87 pontos base para 0,37%.

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