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Organizações têm de investir em tecnologia de análise de informação para serem mais competitivas, defende responsável europeu da Accenture

José Fernandes, responsável europeu pela Accenture Operations, participou no observatório sobre “operações inteligentes para organizações future-ready”, promovido pelo Jornal Económico e pela consultora Accenture e transmitido pela JE TV.
13 Julho 2021, 09h50

As organizações têm de investir em tecnologias de análise de informação e trabalhar dados, internos e externos, para serem mais competitivas, defendeu José Fernandes, responsável europeu pela Accenture Operations, no observatório sobre “operações inteligentes para organizações future-ready”, promovido pelo Jornal Económico e pela consultora Accenture.

“É fundamental continuar a investir nas tecnologias de análise de informação na extração do valor que os dados e informação permitem trazer” disse José Fernandes, acrescentando que as organizações devem trabalhar os dados próprios, mas também “dados externos que podem complementar e ajudar a melhorar as tomadas de decisão”.

Este é um dos passos necessários para as organizações evoluírem no seu estado de maturidade, o que, de acordo com um estudo desenvolvido pela Accenture, resulta em ganhos de eficiência e de rendibilidade.

“Se olharmos para organizações que, nos últimos três anos, evoluíram nos níveis de maturidade, [vemos que], em média, a evolução de um nível de maturidade representou 7% de maior eficiência e 2% a 3% de maior rentabilidade”, disse José Fernandes.

Além do investimento em tecnologia, o Managing Director da Accenture Operations Europa indica, ainda, outros passos para que as organizações possam evoluir “no estado de maturidade das suas operações”.

Primeiro, “é importante definir objetivos e objetivos ambiciosos e aspirações morais que não sejam só ou que não representem apenas uma evolução progressiva em pequenos espaços, mas uma evolução estrutural na organização, alavancando novas tecnologias combinando funções de negócio e tecnologia”, disse.

Depois, “é importante definir os passos a seguir olhando para a organização de uma forma integral, integrando processos levando a cabo automação em larga escala” e definindo uma nova “lógica de trabalho”.

“O trabalho já não é desenvolvido apenas por pessoas e por recursos humanos. O trabalho é desenvolvido por uma combinação de recursos humanos e robôs, portanto, este elemento homem-máquina e o impacto que ele tem sobre as pessoas, o talento, e a sua evolução nas organizações é fundamental”, afirmou.

“As pessoas passaram muito menos [tempos] a realizar tarefas de natureza repetitiva, sem grande valor, para se centrarem ou passarem a realizarem funções de maior valor de análise de informação e de tomadas de decisão”, explicou, aludindo ao estudo feito sobre a evolução da maturidade das operações das empresas.

“Por último, é importante pensar que este caminho pode ser dado alavancando parceiros que estão no ecossistema, seja de natureza tecnológica seja de natureza operativa”, defendeu.

A conferência sobre “operações inteligentes para organizações future-ready” contou com a participação de Hugo Gouveia, administrador da EDP Comercial; José Nogueira da Silva, chief operating officer da Generali Seguros; Miguel Correia, subdiretor-geral da área de Gestão Tributária do IVA, da Autoridade Tributária e Aduaneira; João Gaspar da Silva, chief operating officer dos CTT; e Carla Baltazar, managing director responsável pela Accenture Operations. A moderação esteve a cargo de Filipe Alves, diretor do Jornal Económico.

Foi transmitida a 13 de julho, terça-feira, através da plataforma multimédia JE TV e das contas do Jornal Económico nas principais redes sociais e continua disponível em www.jornaleconomico.pt.

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