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Bitcoin dispara e regista maior subida dos últimos três meses

O preço da criptomoeda mais valiosa voltou a subir e aproxima-se dos 50 mil dólares. A bitcoin volta a níveis que não se viam desde maio.

A bitcoin tem vivido um ano atribulado, com variações de preços robustas.
Reuters
Negócios 09 de Agosto de 2021 às 19:49

Seguindo a tendência dos últimos sete dias, em que a bitcoin valorizou cerca de 15%, esta segunda-feira a moeda digital voltou a subir, atingindo perto de 46 mil dólares, valor que já não se via desde maio. Também as outras coins estiveram a ganhar terreno.


A ethereum, a segunda moeda digital mais cotada do mercado, subiu 1,01% nas últimas 24 horas, para os 3.138,93 dólares. A valorização acresce a um ganho de 18% nos últimos sete dias. Apesar de acompanhar a tendência da bitcoin, é também um reflexo de uma actualização recente na rede, a "London Fork", que tende a tornar as taxas mais previsíveis e a reduzir custos.


Os valores disponibilizados pela plataforma CoinMarketCap mostram um maior investimento no mercado das criptomoedas nos últimos dias. A última semana foi ainda marcada pela valorização do Cardano (ADA) no valor de 10% e um disparo de 22,7% no caso da DogeCoin.


As 11.200 criptomoedas seguidas pela plataforma subiram 4,4% entre domingo e segunda, atingindo o valor total de 1,86 biliões de dólares.


Entre os motivos "não oficiais" para o investimento em criptomoedas ter acelerado está a possibilidade de a gigante Amazon poder vir a integrar as criptomoedas nas suas opções de pagamento.


Depois de em maio a Tesla ter anunciado a suspensão do uso de bitcoin na compra dos seus veículos eléctricos e de a China ter tomado medidas para restringir o uso de criptomoedas, podia-se esperar que o mercado não recuperasse tão cedo. Os perigos financeiros de investir em criptomoedas já são bem conhecidos, mas nem o receio de perder o capital investido afasta os investidores.


Enquanto a bitcoin - considerada o "ouro digital" - sobe para os seus melhores valores em 80 dias, o ouro físico sofreu um crash e negociou em mínimos de março.

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