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Iguatemi, Multiplan ou Aliansce Sonae? Veja quais ações de shoppings comprar para aproveitar a retomada

03 set 2021, 17:56 - atualizado em 03 set 2021, 17:56
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O Bank of America mudou a recomendação da Multiplan para compra, com novo preço-alvo de R$ 29 (Imagem: Facebook/Multiplan)

As operadoras de shopping centers brasileiras estão se recuperando mais rápido que o esperado, na avaliação do Bank of America.

O avanço da vacinação contra a Covid-19 permitiu que os espaços fossem reabertos. Dessa forma, os shoppings passaram a se beneficiar da retomada do tráfego de pessoas nos estabelecimentos.

O Bank of America destacou que as vendas de julho, por exemplo, ficaram próximas aos níveis de 2019, período pré-pandemia. E isso mesmo com algumas restrições.

Para o banco, o mercado continua muito cauteloso em relação a 2022. Os valuations das empresas do setor não refletem alguns pontos que, na opinião dos analistas, merecem atenção.

“Uma aceleração mais forte do tráfego provavelmente não está precificada, e isso poderia gerar mais uma onda de otimismo”, disse o Bank of America, em relatório divulgado na terça-feira e obtido pelo Money Times.

Os analistas acreditam que o consenso está subestimando a inflação em 2022.

“Esperamos para 2022 aluguéis 15% maiores do que em 2019, bem abaixo da inflação de 56%. Com as vendas em processo de recuperação, a inflação deve dar margem para que shoppings mais fortes cobrem aluguéis acima dos níveis de 2019 no próximo ano apenas reduzindo concessões. Ainda assim, a receita consensual para os shoppings está 7% acima de 2019, implicando uma média de crescimento de aluguel de apenas 10%”, afirmou o banco.

Ações para comprar no momento

O Bank of America mudou a recomendação da Multiplan (MULT3) para compra, com novo preço-alvo de R$ 29, dada a qualidade premium do seu portfólio.

O rating da Aliansce Sonae (ALSO3) também foi elevado para compra, considerando o valuation atrativo da ação. O preço-alvo indicado é de R$ 33.

Para a ação da Iguatemi (IGTA3), o Bank of America rebaixou a recomendação para neutra. A companhia está no meio do cenário nebuloso do processo de reestruturação societária.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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