Dez agências chinesas, incluindo o Banco Central da China, proibiram nesta sexta-feira (24) as transações e mineração de criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum. Como consequência, as negociações das principais moedas digitais caíram em todo o mundo.

O entendimento dos reguladores chineses é de que a atividade de mineração das criptomoedas é “ilegal” e fura o controle sobre o fluxo de capital e tecnologias do governo comunista, segundo a Reuters.

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Durante o dia, o Banco do Povo da China (PBOC) informou que as criptomoedas não devem mais circular como moedas tradicionais e cortou qualquer tipo de negociação de bolsas estrangeiras no país. Isso afeta diretamente corretoras como a Coinbase e Binance, duas das maiores empresas de criptos no mundo.

Além disso, o PBOC proibiu a negociação de bancos, empresas de pagamento e firmas de internet de facilitarem o comércio de criptomoedas no gigante asiático.

O Bitcoin, que vinha em processo de retomada de valor após atingir máximas históricas no início do ano, mas despencar em meados do primeiro semestre, iniciou o dia operando acima dos US$ 45 mil, às 5h15, mas bateu US$ 42.103 pouco mais de 5 horas depois.

Às 15h55, o Bitcoin era negociado a US$ 42.186, queda de 5,69% no dia.