Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Nelson de Sá
Descrição de chapéu microsoft apple

Microsoft tira LinkedIn, enquanto Apple dobra aposta na China

Novos iPhones usarão 'display' fornecido pela chinesa BOE; Tim Cook aprofunda parceria com o país, 'para o bem e para o mal'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Sob pressão em Washington, culminando na terça (12) com destaque no site Axios para as “Perguntas não respondidas pelo LinkedIn sobre censura na China”, a plataforma da Microsoft anunciou sua saída do país na quinta.

O Wall Street Journal levou à submanchete, lembrando que Facebook e Google saíram há uma década. “Os usuários na China ainda podem acessar esses serviços usando VPNs, mas muitos não usam”, lamentou.

Por outro lado, em destaque no japonês Nikkei (com a ilustração acima) e no Financial Times, “Apple seleciona gigante chinesa para papel crucial no iPhone”. A BOE deverá fornecer o “display”, que é responsável pela imagem nos novos smartphones.

“Isso exemplifica o quanto a China avançou em capacidade de tecnologia, como advertiu o ex-diretor de software do Pentágono”, comentou o FT. Em entrevista ao jornal, ele falou que “os EUA já perderam a luta por inteligência artificial para a China”.

COOK E A PROSPERIDADE COMUM

O analista de tecnologia do site Vox/Recode, Peter Kafka, avaliou então que a marca de Tim Cook, a sua maior realização ao comemorar uma década como CEO, seria “a profunda parceria da Apple com a China: elas estão coladas uma à outra, para o bem e para o mal”.

E o South China Morning Post noticiou em seguida que “Tim Cook promete doações para província de Shanxi, atingida por enchentes”. Segundo o jornal, “as Big Techs na China têm respondido ao apelo de Pequim para contribuir mais com a sociedade, em busca da Prosperidade Comum”.

A COLISÃO

Com mapa mostrando o possível local do acidente com um submarino nuclear americano no Mar do Sul da China, a rede CCTV abordou longamente o episódio, como reproduziu o Guancha.

Citou que uma fazenda marítima de peixes na região da ilha de Hainan pode ter sido atingida, levando à perda de 50 mil corvinas amarelas, e enfatizou o risco de vazamento do "urânio enriquecido para armas e usado como combustível" nos submarinos.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.