Conselheira pede a presidente do Cade manifestação sobre julgamento de Localiza e Unidas

Pelas regras do Cade, um conselheiro, inclusive o superintendente, não pode julgar um caso que investigou como superintendente-geral

Estadão Conteúdo

(Reprodução Unidas)

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A conselheira Lenisa Prado, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), pediu que o presidente do órgão, Alexandre Cordeiro, informe se ele participará do julgamento da fusão das locadoras de veículos Localiza (RENT3) Unidas (LCAM3).

Em ofício encaminhado ao presidente, ao qual o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso, Lenisa, que é relatora do caso, pede que, considerando que Cordeiro foi superintendente-geral do Cade, ele se manifeste sobre “eventual impedimento e/ou suspeição” para julgar o processo.

Pelas regras do Cade, um conselheiro, inclusive o superintendente, não pode julgar um caso que investigou como superintendente-geral.

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Como mostrou o Broadcast, o Cade encontra-se em meio a disputas internas e está dividido. A conselheira Lenisa, acompanhada de outros conselheiros, tem se posicionado contrariamente a atitudes de Cordeiro e do ex-presidente Alexandre Barreto.

Fundada pelo ex-secretário de Desestatizações do Ministério da Economia, Salim Mattar, a Localiza anunciou a fusão com a Unidas em setembro do ano passado, o que criaria uma empresa com valor de mercado consolidado de R$ 48 bilhões.

A operação foi anunciada pouco depois de Mattar deixar o governo.

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