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Crise dos "chips" leva Renault a cortar previsões para a produção este ano

A fabricante francesa vai produzir menos perto de 500 mil automóveis - o equivalente a quase um quinto da produção no ano passado - devido à falta de componentes.

Reuters
Rita Atalaia ritaatalaia@negocios.pt 22 de Outubro de 2021 às 09:19
Renault vai produzir muito menos carros este ano do que previa. E tudo por causa de um agravamento da crise dos "chips" a nível global. As previsões foram divulgadas pela fabricante francesa esta sexta-feira. 

A Renault vai produzir menos perto de 500 mil automóveis - o equivalente a quase um quinto da produção no ano passado - devido à falta de componentes, revelou a empresa, citada pela Bloomberg. Antes, previa que esta quebra rondasse os 200 mil carros. 

Apesar da crise dos semicondutores, que está a atingir as marcas a nível mundial e a forçar ao encerramento de fábricas e atrasos na apresentação de novos modelos, a fabricante automóvel manteve as previsões para as margens e para o "free cash flow" para o total do ano.

Em julho, o CEO da Renault, Luca de Meo, dizia esperar que a crise dos "chips" aliviasse na segunda metade do ano. Já esta sexta-feira, a empresa alertou para a "visibilidade reduzida" para o resto do ano. 

A disponibilidade de semicondutores "tem sido pior do que o esperado", disse Clotilde Delbos, CFO da Renault, numa conversa com analistas, notando que a "informação que recebemos dos fornecedores é muito pouco confiável".

Também este mês, a Toyota anunciou uma redução de cerca de 15% ou 150.000 veículos na produção de novembro devido à escassez global de "chips".

Por cá, tal como avançou o Público, a produção nacional de carros estava a cair 20% no fim de setembro. 
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