Comprar ou vender?

De 9% a 30%: Veja as 5 ações que decolaram em novembro

13 nov 2021, 20:39 - atualizado em 13 nov 2021, 20:39
Mercados alta
O mês de novembro está chegando a sua metade com o Ibovespa perto de valorização de 1% (Imagem: Unsplash/ Old Money)

Nem tudo são flores, mas nem tudo são espinhos.

O mês de novembro está chegando a sua metade com o Ibovespa (IBOV) perto da valorização de 1%, mas algumas ações estão decolando.

Confira, abaixo, os motivos para tanta animação dos investidores:

Lojas Americanas
No dia 3, com mais detalhes da fusão com a Americanas.SA, os papéis decolaram 13,3% (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

Na primeira colocação, isolada, estão os papéis da Lojas Americanas (LAME4) – que se tornou um veículo de investimentos da Americanas S.A. (AMER3) -, que também aparece na lista ocupando a quinta posição (avanço de 9,04%), com uma valorização de 32,06% até o fechamento desta sexta-feira (12).

O lucro líquido da companhia, no 3º trimestre, decolou 568% e chegou a R$ 241 milhões. O balanço, divulgado na noite de quinta-feira (11), foi bem visto pelo mercado e as ações subiram 5,61% no dia seguinte.

Mas foi antes, no dia 3, com mais detalhes da fusão com a Americanas.SA que os papéis decolaram. A alta chegou a 13,33%.

Ambev
A AmBev deve continuar com o crescimento das recetias por mais seis meses, avalia o Bank of America (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

Apesar do receio do mercado com a concorrência da Heineken, a AmBev (ABEV3) continua no radar dos investidores. Os papéis da fabricante de bebidas ocupam a vice-liderança da valorização em novembro com 13,04%.

Embalada desde o final de outubro com um balanço de encher os olhos – lucro de R$ 3,7 bi e alta de 57,4% em um ano – os analistas voltaram a indicar os papéis com força.

Segundo o Bank of America, o momento para o crescimento das receitas da empresa, que no terceiro trimestre ficou evidente, deve continuar nos próximos seis meses.

A SulAmérica é uma das poucas empresas que pode se sair bem em um momento de alta da Selic (Imagem: Money Times/Vitória Fernandes)

Mesmo com uma piora do resultado no terceiro trimestre, os papéis da SulAmérica (SULA11)  são vistos como defensivos em um momento de alta da Selic, o que ajudou o desempenho de +13,02% no mês.

Segundo os cálculos do BTG, a alta nos juros pode ajudar o lucro da seguradora em até 9% em 2022.

EDP Brasil-Energias do Brasil
A empresa possui, atualmente, cerca de 25% da sua geração total vinda da energia solar (Imagem: Linkedin/EDP Brasil)

As ações da EDP Brasil (ENBR3) aparecem na quarta posição com uma valorização de 10,96%. Tendo apresentado o balanço ainda em outubro, os investidores seguem posicionados na crença de que a companhia é uma das melhores para se estar em um momento de crise hídrica.

Em outubro, a EDP Brasil, por exemplo, anunciou em conjunto com a EDP Renováveis, um investimento para desenvolver sua primeira usina fotovoltaica.

“O investimento em energia solar é positivo tanto para os consumidores quanto para as companhias, uma vez que deve aumentar a oferta no médio/longo prazo e esse tipo de energia fornece economia para os consumidores e empresas, além de ser benéfica para o meio ambiente”, afirma João Tonello, analista da Benndorf.

A empresa possui, atualmente, cerca de 25% da sua geração total vinda da energia solar.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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