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Vacina da Pfizer e BioNTech (Foto: Getty Images)

Vacinas da Pfizer já estão sendo testadas contra nova variante (Foto: Getty Images)

A BioNTech anunciou nesta sexta-feira (26) que está testando a vacina desenvolvida com a Pfizer contra a nova variante sul-africana do coronavírus. Segundo o Financial Times, a previsão da empresa é que a resposta seja descoberta em até duas semanas.

Cientistas e especialistas da saúde estão monitorando a nova cepa, também identificada em Botswana, Hong Kong e Israel. Denominada B.1.1.529, a linhagem tem 32 modificações na parte do vírus que se liga às células humanas, chamada de “spike protein” (“espinhos de proteína”) – para efeito de comparação, a variante Delta tem de 11 a 15 mutações.

Essa porção do coronavírus é o alvo das vacinas existentes e dos tratamentos com anticorpos. Isso significa que a variante, denominada B.1.1.529, pode ter um formato diferente do que conhecemos e, assim, representar uma ameaça à eficácia de ambos. Não se sobre sua transmissibilidade e mortalidade.

Dados do Departamento de Saúde da África do Sul mostraram que a cepa foi responsável por 75% dos novos casos de infecção na província de Gauteng em 22 de novembro (duas semanas após o primeiro registro da B.1.1.529). Sua transmissão foi mais rápida que as variantes Beta e Delta, que demoraram dois meses para se tornar dominantes.

“Nós entendemos a preocupação dos especialistas e iniciamos imediatamente as investigações sobre a nova cepa, que se difere significativamente das anteriores”, disse um representante da BioNTech ao Business Insider. “Nós esperamos tirar conclusões de testes laboratoriais em até duas semanas.”

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