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Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DA SEMANA

Em semana de alta volatilidade, Ibovespa pega carona com PEC dos precatórios e sobe 2,78%; dólar também avança, mas juros passam por alívio

Variante ômicron, PEC dos precatórios e o futuro da política monetária americana dominaram a semana do Ibovespa

Jasmine Olga
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3 de dezembro de 2021
19:16 - atualizado às 21:36
Ibovespa sobe Ibovespa desce
O mercado ainda monitora novos dados sobre a variante da covid-19 no mundo. Imagem: Looney Tunes / Montagem Andrei Morais

Os assuntos que mais trazem cautela ao mercado financeiro caminharam ao longo da última semana. Se por um lado isso permitiu que as bolsas buscassem uma recuperação, as pontas soltas que ainda restam trouxeram muita volatilidade ao Ibovespa, impedindo que um avanço mais robusto se concretizasse.

A PEC dos precatórios foi aprovada em dois turnos no Senado, mas o caminho na Câmara para aprovar as mudanças no texto ainda é incerto. A inflação brasileira também segue acelerando, mas a queda do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre pode impedir uma elevação maior dos juros por parte do Banco Central.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, admitiu que a inflação pode se tornar um problema mais estrutural e que a retirada de estímulos pode ser acelerada, mas o relatório de emprego americano, o payroll, segue trazendo dados mistos.

Já a variante ômicron do coronavírus parece ser menos letal, mas se alastra rapidamente e pouco se sabe sobre a eficácia das vacinas contra ela.

Nos últimos dias, o Ibovespa foi de quase perder o patamar dos 100 mil pontos para um avanço de 2,78% na semana, aos 104.090 pontos. Hoje, o principal índice da bolsa chegou a subir mais de 2%, mas o clima negativo em Nova York limitou a alta a 0,58%.

A semana foi de valorização de 1,50% para o dólar à vista, cotado a R$ 5,6798. Os dados econômicos piores que o esperado nos Estados Unidos pressionaram a moeda a subir 0,35% nesta sexta-feira.

O mercado de juros foi o que mais mostrou estabilidade ao longo da semana. Na visão de Eduardo Cubas, head de alocação de recursos e sócio da Manchester Investimentos, a atividade brasileira mais fraca leva os investidores a devolverem os “exageros” das últimas semanas, apostando em uma atuação menos agressiva do Banco Central.

Salada de sinais

Os EUA criaram 210 mil novas vagas de emprego em novembro, muito abaixo da previsão do mercado de 548 mil novos postos de trabalho. A taxa de desemprego caiu para 4,2% em novembro, contra a previsão de 4,5%

A leitura dos investidores é de que o mercado de trabalho menos aquecido pode levar o Federal Reserve a apenas manter o ritmo de retirada dos estímulos monetários, evitando assim uma elevação adiantada da taxa de juros. 

Vale lembrar que, no começo da semana, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, apontou que a inflação pode ter deixado de ser temporária e que um avanço na retirada dos estímulos pode ser necessário. 

Embora o payroll tenha animado as bolsas americanas, o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês), dado que mede a atividade econômica, caiu mais do que o esperado, fazendo com que Wall Street virasse para o campo negativo.

Olhos voltados para o BC

A confirmação da recessão técnica do Brasil e os números da produção industrial não assustaram os investidores hoje. Esta recuou 0,6%, próximo do piso das projeções de mercado reunidas pelo Broadcast e distante da mediana das projeções, de alta de 0,7% em outubro. Com isso, a produção industrial caiu 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Sobe e desce do Ibovespa

Com resultados positivos durante a Black Friday, a Méliuz (CASH3) dominou os negócios nesta sexta-feira, mas o quadro geral da semana ficou um pouco diferente. 

Quem brilhou foi a Braskem, com o anúncio de dividendos bilionários, e a Petrobras, seguindo a recuperação do petróleo no exterior. Confira:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO SEMANAL
BRKM5Braskem PNAR$ 60,6520,43%
PETR3Petrobras ONR$ 30,0214,32%
YDUQ3Yduqs ONR$ 23,7013,45%
GETT11Getnet unitsR$ 3,8212,68%
PETR4Petrobras PNR$ 28,7512,48%

A ressaca da Black Friday não foi das melhores para as varejistas. Além de os dados preliminares indicarem que as vendas em uma das principais datas comerciais do ano ficaram aquém do esperado, o combo inflação alta e economia em recessão técnica tem impacto direto no consumo das famílias. 

No caso dos frigoríficos, o analista técnico da Ativa Investimentos, Felipe Vella, aponta que, além da correção natural após o setor entregar ganhos acima do mercado, existe expectativa para cortes nas margens de proteína animal no mercado americano. Com a fonte de receitas dolarizadas desacelerando, os ativos podem ter reduções de preço-alvo. 

CÓDIGONOMEVALORVARSEM
MRFG3Marfrig ONR$ 20,30-14,35%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 7,05-12,53%
BIDI11Banco Inter unitR$ 32,90-8,81%
AMER3Americanas S.AR$ 27,88-8,47%
BIDI4Banco Inter PNR$ 11,08-7,82%

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