O dólar se fortaleceu ante suas principais rivais nesta terça-feira, 7, enquanto operadores atenuaram seus temores sobre o impacto da ômicron, nova variante do coronavírus. Além disso, dados na Alemanha e nos Estados Unidos tiveram reflexos no mercado cambial.

O índice DXY, que mede o dólar ante seis divisas competitivas, subiu 0,04%, a 96,369 pontos. No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 113,50 ienes, o euro caía a US$ 1,1266 e a libra, a US$ 1,3238.

Preocupações reduzidas sobre a possibilidade da ômicron minar a economia mundial garantiram apoio geral a divisa americana, diz Joe Manimbo, analista da Western Union. O economista observa que apesar do otimismo cuidadoso dos investidores, essas são apenas avaliações preliminares, enquanto ainda restam informações a serem descobertas.

O principal infectologista da Casa Branca reforçou que os casos atuais provocados pela cepa ômicron não têm desenvolvido casos severos da doença. Além disso, a farmacêutica GlaxoSmithKline informou resposta eficaz de seu tratamento de anticorpos contra a nova variante, de acordo com estudos pré-clínicos.

A relação entre dólar e euro mostrou comportamento volátil hoje. Com dado de produção industrial melhor do que o esperado na Alemanha, a moeda europeia se fortaleceu sobre a americana. No entanto, o movimento virou ao longo da sessão. Com o déficit comercial nos EUA tendo caído a US$ 67,1 bilhões em outubro, o DXY fortaleceu alta.

Entre emergentes, o rand sul-africano caiu frente o dólar. Na leitura do terceiro trimestre do Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, a produção da economia diminuiu 1,5% em comparação aos três meses anteriores.

Próximo ao fechamento em Nova York, o dólar se fortalecia a 13,4874 liras turcas – contra 13,8027 na tarde de ontem. A Capital Economics avalia que o Banco Central da Turquia pode adotar medidas de controle de capital no país, a fim de conter as perdas da divisa local sem precisas elevar sua taxa básica de juros.