O dólar segue em baixa moderada, cotado a R$ 5,6062 (-0,21%), após registrar mínima a R$ 5,6022 (-0,29%) no mercado à vista. O operador Hideaki Iha, da corretora Fair, afirma que o mercado opera com volume de negócios fraco e acompanha a tendência de desvalorização da moeda norte-americana no exterior, após a Pfizer informar, com base em estudos preliminares, que sua vacina contra a covid-19 retém eficácia contra a variante Ômicron do coronavírus após um regime de três doses do produto.

Iha observa que há pouca oferta de dólares uma vez que os investidores estão aguardando notícias novas.

Para ele, a possibilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a Selic hoje em 1,50 ponto porcentual, a 9,25% ao ano, já está praticamente precificada pela taxa de câmbio bem como a promulgação fatiada da PEC dos Precatórios.

Um novo choque no juro é necessário porque é o remédio para tentar conter a inflação, apesar dos efeitos de retração no crescimento da economia, avalia a fonte.

Para Iha, mesmo em baixa, o patamar de R$ 5,60 no mercado local embute prêmio de risco, em meio a discussões nos EUA em torno da antecipação da alta de juros e em qual magnitude em 2022.