A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (13) que contratou um escritório de advocacia para revisar como lidou com os casos de assédio sexual e discriminação de gênero contra executivos da empresa, entre eles o fundador Bill Gates. 

A companhia contratada foi a Arent Fox LLP e a medida aconteceu depois de uma cobrança de acionistas para que ações mais contundentes e transparentes fossem tomadas. As descobertas devem ser comunicadas ainda neste primeiro semestre.

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“Reconhecendo a importância dessas questões para funcionários, acionistas e demais stakeholders, o Conselho orientou que uma avaliação de terceiros aborde todo o escopo da proposta aprovada na Assembleia Geral Ordinária. Na conclusão da revisão, o Conselho publicará um relatório de transparência completo para funcionários, acionistas e público, previsto para a primavera deste ano”, disse a empresa em nota.

Gates deixou a empresa em 2020, em meio a uma investigação contra ele por assédio a um ex-funcionário. Após sua saída, o The New York Times fez uma série de matérias detalhando como esse assédios aconteciam e como ele permaneceu amigo muito próximo de Jeffrey Epstein, condenado por aliciamento de menores e que morreu na prisão em 2019.