Comprar ou vender?

Pão de Açúcar (PCAR3) ou Assaí (ASAI3): Uma ação pode saltar 83%, preveem analistas

15 jan 2022, 16:35 - atualizado em 15 jan 2022, 16:35
Assaí
Pelos cálculos do Goldman Sachs, o Assaí está negociado a a 15,6 vezes o preço sobre o lucro, bem abaixo da média histórica (Imagem: Reprodução/ Youtube do Assaí)

Desde que deixou o controle direto do Pão de Açúcar (PCAR3), o Assaí (ASAI3) se tornou o papel favorito de muitos analistas. A empresa é vista com bons olhos devido seu modelo de negócios, centrado no atacarejo. E é exatamente esse o ponto que fez o Godman Sachs eleger a rede como a favorita do setor.

Segundo o banco, em um Brasil com baixo crescimento, o segmento tem maior resiliência. Porém, mesmo assim, os resultados da companhia, como o crescimento vendas nas mesmas lojas (SSS), devem ser impactados pelo fim do auxílio emergencial.

“No entanto, nós esperamos que o Assaí continue a apresentar um crescimento de receita convincente, não apenas na integração das lojas Extra adquiridas, mas também da continuidade das inaugurações orgânicas e ganhos em ações no atacarejo e em outros formatos de varejo”, completa.

Pelos cálculos do Goldman Sachs, o Assaí está negociado a 15,6 vezes o preço sobre o lucro, bem abaixo da média histórica. 

O banco tem recomendação de compra para as ações com preço-alvo de R$ 22, potencial de alta de 88%.

E o Pão de Açúcar?

Para o Pão de Açúcar, o Goldman segue mais cético. A recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 25, potencial de alta de 31%.

Com o cenário macroeconômico e as vendas das lojas Extra, o banco cortou a projeção de Ebitda em 6%.

“Embora nós esperamos que a venda do Extra seja um acréscimo de margem, mantivemos nossa a margem EBITDA previsto para 2022 praticamente inalterada, pois acreditamos que pode haver alguma pressão durante o processo de reorganização”, justifica.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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