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Walmart (Foto: John Gress/Arquivo/Reuters)

Gigante do varejo, Walmart pediu registro de marcas com foco no metaverso, com NFTs e criptomoedas (Foto: John Gress/Arquivo/Reuters)

O Walmart é a mais nova gigante do varejo a criar planos para adentrar o metaverso. Documentos da empresa enviados ao Escritório de Patentes e Marcas Registradas (USPTO, na sigla em inglês) mostram que a companhia - sem muito alarde - apresentou pedidos para registro de tecnologias voltadas para o novo mundo digital.

Com isso, a varejista americana segue os passos de outras empresas, com destaque para a Meta (ex- Facebook), que anunciou publicamente, em 2021, seus objetivos de investir e expandir para o metaverso, realidade virtual onde as pessoas podem interagir usando avatares.

De acordo com o Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos, o maior empregador privado norte-americano apresentou ao todo sete pedidos separados em 30 de dezembro. Neles, além de indicar que planeja vender bens virtuais como eletrônicos, eletrodomésticos, vestuário, artigos para o lar, brinquedos e produtos de higiene pessoal para o metaverso, a empresa mostrou interesse em criar seu próprio método de pagamento de criptomoeda e coleta de NFTs (tokens não fungíveis).

Segundo a Bloomberg, a companhia também está buscando marcas registradas para aplicar seu nome e o logotipo “fireworks” para serviços de saúde e educação em uma realidade virtual e aumentada.

“O Walmart está continuamente explorando como as tecnologias emergentes podem moldar futuras experiências de compras”, informa a empresa por e-mail. “Não temos mais nada para compartilhar hoje, mas vale a pena notar que rotineiramente registramos pedidos de marcas registradas como parte do processo de inovação”.

Criptomoedas

Apesar de a varejista pedir registro das novas marcas apenas em dezembro, o Walmart já vinha dando indícios de que pretendia explorar o novo mundo virtual que se desenha para o futuro. Em outubro, por exemplo, a empresa deu início a um programa piloto no qual os clientes podiam comprar Bitcoin nos quiosques Coinstar em algumas de suas lojas nos EUA.

Durante uma conferência de analistas, Brett Biggs, diretor financeiro do Walmart, chegou a dizer que a organização estava aberta a permitir que os compradores pagassem em criptomoeda, se assim eles preferissem, mas que não via ainda a necessidade de apressar esse recurso.

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