Comprar ou vender?

The Money Office: Não invista nos EUA ou no Brasil antes de olhar esta tabela: depois invista nos dois

19 jan 2022, 20:15 - atualizado em 19 jan 2022, 20:15
“A superalocação em um único mercado de ações expõe você a um risco maior”, aponta o líder da equipe de análise do UBS Daniel J. Scansaroli (Imagem: Montagem/ Money Times)

“Não existe almoço grátis”. A expressão atribuída ao economista Milton Friedman é costumeiramente utilizada para desestimular aqueles que buscam o lucro sem esforço, o que também vale para o mercado financeiro.

Mas há quem discorde de tal expressão. O time de análise do escritório de investimentos do UBS argumenta que a “diversificação é o único almoço grátis nos investimentos”. E o que eles querem dizer aqui é sobre uma estratégia de alocação internacional de ativos.

“A superalocação em um único mercado de ações expõe você a um risco maior”, aponta o líder da equipe do UBS Daniel J. Scansaroli.

Crescimento cumulativo de mercados de ações selecionados
Região Índice 1997-2007 2008-2021 1999-2021
EUA S&P 500 38% 333% 498%
Internacional MSCI EAFE 91% 53% 192%
Mercados Emergentes MSCE EM 408% 38% 600%

O banco analisou os retornos dos mercados de 42 países desde 1998 e encontrou que os retornos dos EUA ficaram no meio da amostra. Neste período de 23 anos, 20 países superaram os EUA, com um desempenho médio de 221% (aproximadamente 5,2% ao ano).

“Quando você adicionar ao seu portfólio ou reequilibrar sua alocação de ativos, recomendamos que você aproveite a oportunidade para trazer a alocação de ações internacionais para um peso de pelo menos 40%, de acordo com sua participação no mercado de ações global”, sugere Scansaroli.

Vale a pena olhar para como os mercados de ações estão hoje em vários países. Os EUA, por exemplo, estão no pico. O Brasil e a Rússia, por sua vez, aparecem como oportunidades.

Índices atuais de preço em relação ao valor contábil em mercados de ações regionais selecionados, em relação à faixa dos múltiplos de cada mercado nos últimos 15 anos

Fonte: Bloomberg e UBS, em 31 de dezembro de 2021

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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