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Sequoia (SEQL3): BTG reduz estimativas e corta preço-alvo, mas ainda vê potencial de 77% na ação

21 jan 2022, 14:26 - atualizado em 21 jan 2022, 14:26
Sequoia SEQL3
O novo preço-alvo de R$ 23 ainda implica bom potencial de valorização de 76,9% em relação ao fechamento desta quinta-feira (20), de R$ 13 (Imagem: Divulgação/Sequoia)

O BTG Pactual (BPAC11) cortou em 39,4% o preço-alvo da ação da Sequoia (SEQL3), de R$ 38 a R$ 23, após atualizar as estimativas para a companhia.

Analistas do banco reduziram as projeções de receita líquida, margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e lucro líquido em 2021 e 2022.

Eles trabalham agora com receita líquida de R$ 1,6 bilhão e R$ 1,9 bilhão para 2021 e 2022, respectivamente (contra R$ 1,8 bilhão e R$ 2,4 bilhões antes), margem Ebitda ajustada de 9,7% e 10,8% (contra 10,7% e 11,3%) e lucro líquido (sem ágio) de R$ 66 milhões e R$ 100 milhões (contra R$ 122 milhões e R$ 177 milhões).

O BTG explica que a redução de crescimento da receita líquida reflete o menor crescimento orgânico do e-commerce e um ciclo de aquisições mais lento.

Apesar dos cortes, as novas estimativas e o preço-alvo continuam acima das premissas da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Sequoia.

O preço-alvo de R$ 23 ainda implica bom potencial de valorização de 76,9% em relação ao valor do último fechamento, de R$ 13.

Vantagens competitivas

O BTG manteve a recomendação de compra para a ação. O curto prazo está mais volátil, mas as perspectivas de longo prazo continuam intactas, avalia o banco.

“Olhando daqui para frente, esperamos que a forte história de crescimento da empresa continue sólida, juntamente com um desempenho operacional cada vez mais forte, o que deve ajudar os investidores a recuperar confiança na tese”, comentam Lucas Marquiori, Fernanda Recchia, Bruno Lima e Marcel Zambello, em relatório divulgado nesta sexta-feira (21).

Os analistas veem como uma das principais vantagens competitivas da Sequoia o SFx, serviço voltado a pequenos vendedores, pois é dessa forma que a companhia consegue capturar os volumes dos mercados asiáticos.

“As empresas asiáticas ganharam relevância na base de clientes da Sequoia, atualmente posicionando-se entre seus maiores clientes em termos de volumes e compensando parcialmente o menor crescimento da indústria em 2021”, afirmam.

Outras iniciativas da companhia incluem novos serviços financeiros para caminhoneiros, digitalização do transporte e investimentos para expansão da malha logística.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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