Ovacionado por alguns e criticado por outros, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, vem comprando bitcoin com o tesouro do país na busca de acertar as baixas do BTC. Veja primeiro o histórico de compras de El Salvador.
Em 6 de setembro, na véspera da vigência da “Lei Bitcoin” no país, El Salvador tornou-se o primeiro Estado a comprar bitcoin ao adquirir 200 BTC por 10 milhões de dólares. Apenas um dia depois, o preço caiu e Bukele atribuiu a queda ao FMI, agradecendo a baixa e aproveitando para comprar mais 350 moedas.
Ainda em setembro de 2021, no dia 20, o dinheiro dos cofres públicos foi utilizado mais uma vez para “comprar na baixa” 150 BTC. Na época, Bukele declarou: “Eles nunca podem vencê-lo se você comprar as quedas. Conselho presidencial.”
Pegando o seu maior preço desde então, na faixa dos US$ 60.000, El Salvador adquiriu 420 BTC em 27 de outubro. “Nós acabamos de comprar na baixa!”, disse o presidente.
Com fome de bitcoin e seus fundos (“dips“), El Salvador comprou mais 100 BTC com “desconto de Black Friday“. O país, através de poucos cliques do celular de Bukele, comprou mais 150 moedas em 4 de dezembro e, em uma espécie de homenagem à Satoshi, 21 BTC em 21/12/21 às 21:21.
Outros US$15 milhões em Bitcoin, dessa vez é realmente “a baixa” que Bukele tanto procura?
No dia 14 de janeiro, quando o preço do bitcoin estava em US$ 43 mil, recentemente recuperado de US$ 41 mil, Bukele tuitou: “Eu acho que dessa vez eu realmente perdi a baixa”. Até que na sexta-feira (21) veio o anúncio da sua mais última compra:
“Não, eu estava errado, não perdi. El Salvador acaba de comprar 410 #bitcoin por apenas 15 milhões de dólares. Alguns caras estão vendendo muito barato”
Dessa forma, El Salvador mantém 1801 BTC em reserva, valendo atualmente US$ 64,8 milhões e tendo gasto cerca de US$ 85,5 milhões por eles.
A posição atual de El Salvador está com 24,22% de prejuízo, avaliado em cerca de US$ 20,7 milhões dos pagadores de impostos, conforme tabela abaixo.
No último episódio do podcast Bits Semanais os redatores do Cointimes comentaram sobre esse assunto de forma opinativa, ouça:
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