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Ao minuto25.01.2022

Lisboa foge às subidas da Europa. Stoxx 600 em alta, com banca e energia em destaque

Acompanhe aqui o dia dos mercados

Bloomberg
25.01.2022

Lisboa foge à tendência de recuperação da Europa. Banca liderou ganhos

A sessão foi de recuperação nas principais bolsas europeias, após os tombos expressivos da sessão desta segunda-feira. 


O Stoxx 600, que agrupa as maiores cotadas europeias, valorizou 0,71% nesta sessão, avançando para 459,49 pontos. 


O setor da banca brilhou nesta sessão, a avançar 2,85%, seguido pelo setor de petróleo e gás, com ganhos de 2,48% e pelas telecom, que avançaram 2,42%. No caso da banca, o inglês HSBC destacou-se, fechando o dia a valorizar 3,99% em Londres. Já do lado das quedas, o setor da tecnologia foi o mais pressionado, com um tombo de 1,05%. 

O início do ano está a gerar perdas para a grande maioria dos setores até este ponto do ano, mas tanto o petróleo como a banca estão a registar ganhos até aqui, na ordem de 5,8% e 4,6%, respetivamente. 


Enquanto Lisboa fechou no vermelho, a ceder 0,38%, a esmagadora maioria dos índices europeus fechou em alta, com Londres a registar a subida mais expressiva, de 1,02%. Já o espanhol IBEX avançou 0,73%, enquanto o alemão DAX valorizou 0,75% e o francês CAC 40 registou ganhos de 0,74%. Em Amesterdão a subida foi mais ligeira, de 0,16%, e em Itália o índice de referência avançou 0,22%.

25.01.2022

Maior apetite pelo risco afasta investidores da dívida e agrava juros

Os juros da dívida soberana na Europa seguem em alta, devido ao maior apetite dos investidores por ativos de risco, como as ações, levando a uma menor procura por obrigações – o que faz subir as "yields".

 

As bolsas europeias caíram ontem, muito à conta do nervosismo em torno da reunião da frente e das tensões Rússia-Ucrânia, mas hoje estiveram em "modo recuperação".

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a somar 1,8 pontos base para 0,563%.

 

Por seu lado, em França os juros da dívida com o mesmo vencimento avançam 2.3 pontos base para se fixarem em 0,326%.

 

Já as "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, acompanham o movimento de subida, a ganharem 2,3 pontos base para -0,087%.

 

Em Itália e Espanha, também no vencimento a 10 anos, as "yields" sobem 0,5 e 1,9 pontos base, para 1,285% e 0,639%, respetivamente.

25.01.2022

Petróleo sobe, animado pelo "outlook" para a procura

Evolução da pandemia, acordo nuclear do Irão e capacidade de produção são fatores de relevo, para este ano, no mercado petrolífero.

Os preços do "ouro negro" regressaram aos ganhos, depois de ontem terem registado a maior queda diária do ano.

 

A sustentar está o facto de os operadores estarem de novo a focar-se nas perspetivas para a procura robusta por energia.

 

Também a perspetiva de uma subida dos juros diretores da Fed para breve está a contribuir para o movimento negativo deste arranque de semana.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em março segue a somar 1,63% para 84,67 dólares por barril.

 

Já o contrato de março do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,43%, para 87,50 dólares.

25.01.2022

Ouro renova máximos de novembro. Tensões na Ucrânia continuam a penalizar euro

O ouro para entrega imediata está a corrigir as perdas, com o preço por onça a saltar para o nível mais alto desde meados de novembro. A subida acontece numa altura em que as ações nos Estados Unidos estão a registar perdas, no dia em que se inicia a reunião da Fed. 

Como se trata de um "ativo-refúgio", o ouro está a beneficiar da aposta dos investidores em ativos mais seguros. O metal dourado está a subir 0,21%, com a onça a valorizar para 1.846,95 dólares. O preço do ouro por onça chegou mesmo a tocar os 1,852.86, o valor mais alto desde 18 de novembro.

Os investidores estão atentos à reunião da Reserva Federal norte-americana, onde é esperado que seja anunciado um aumento das taxas de juro, mais rápido do que o esperado, para conter a subida da inflação. Além disso, estão receosos em relação às tensões políticas e militares junto à fronteira da Ucrânia com a Rússia.

A subida do ouro acontece numa altura em que o dólar está também em alta. O índice da Bloomberg que mede a moeda norte-americana frente a um cabaz de moedas rivais aponta para uma subida de 0,24%, para 96,135. 

Com o dólar forte, o euro e a libra estão em baixa. A moeda única europeia está a cair 0,47%, para 1,1273 dólares, enquanto a libra esterlina perde ligeiramente 0,02%, para 1,3485 dólares. 

25.01.2022

Principais índices norte-americanos afundam mais de 1%

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.

A crise na Ucrânia e a incerteza à volta do que decidirá a Reserva Federal norte-americana (Fed), depois da reunião de dois dias que arranca esta terça-feira, fizeram Wall Street mergulhar num dia que promete voltar a ser pintado de vermelho. 

O índice industrial Dow Jones abriu a perder 1,27% para 33.937,19 pontos, depois de seis sessões consecutivas em baixa e uma recuperação de última hora no fecho desta segunda-feira. No passado dia 5 de janeiro, recorde-se, tocou num nível nunca antes atingido, nos 36.952,65 pontos.

Já o Standard & Poor’s 500 recuou 1,49% para 4.344,95 pontos. O seu valor mais alto de sempre foi atingido na negociação intradiária de 4 de janeiro, nos 4.818,62 pontos.

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,58% para se fixar nos 13.628,25 pontos. Desde quarta-feira que este índice está em território de correção (a perder mais de 10% face ao último máximo).

O máximo histórico intradiário do Nasdaq está nos 16.212,23 pontos, estabelecido a 22 de novembro.

Ao longo das quatro sessões da semana passada (na segunda-feira as bolsas norte-americanas estiveram encerradas para celebração do Dia de Martin Luther King, Jr.), os principais índices de Wall Street encerraram sempre no vermelho. O Dow era o que estava há mais tempo em terreno negativo.

A volatilidade está a dominar o mercado. A incerteza dos investidores perante as tensões geopolíticas entre a Ucrânia e a Rússia, assim como o medo sobre a possível subida antecipada das taxas de juro, tema que será decidido esta quarta-feira no final da reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana (Fed), está a fazer disparar os índices de volatilidade.

O Índice de Volatilidade Cboe (VIX) segue nos 30 pontos, muito acima da média habitual de 19,5 pontos.

"O que temos assistido é uma combinação do crescente risco geopolítico  com a ansiedade dos investidores sobre a possibilidade da Reserva Federal norte-americana (Fed) adoptar uma posição mais ‘hawkish’", explicou Eddie Cheng, responsável pelo departamento de investimento internacional da Allspring Global Investments numa nota de "research" divulgada esta terça-feira.

No entanto, ao contrário de outros analistas, Eddie Cheng acredita que este cenário não é suficiente para que Wall Street entre em "bear market".

Esta posição é apoiada pelo JPMorgan Chase. O banco de investimento emitiu uma nota de "research" onde defende que o recuo dos últimos dias "é apenas uma correção perante os ganhos de 2021". "As preocupações do mercado com os relatórios e contas e com a subida das taxas de juro está a ser exagerada", escreve a equipa liderada por Marko Kolanovic.

Já para Barry Bannister da Stifel, apelidado pelos pivôs da Bloomberg TV, como o "analista pessimista", "há sinais de que os indicadores macro, como a inflação e o índice PMI vão ficar abaixo do esperado. Caso tal aconteça, o cenário será de queda acentuada", remata o especialista.

25.01.2022

Europa tem de recuperar ou arrisca "choque de crescimento"

As ações europeias seguem esta terça-feira a recuperar da pior queda em 19 meses, ainda que os investidores continuem pressionados pela crise geopolítica na Ucrânia e pelo arranque do ciclo de dois dias de reuniões da Reserva Federal norte-americana (Fed).

Depois de registar a pior queda desde março de 2020, o índice de referência europeu, Stoxx 600, acordou pintado de verde, somando 1,03% para 461,05 pontos. Os 20 setores do índice estão em território positivo, sendo de destacar as telecomunicações (1,88%) e os recursos (1,44%).

A tecnologia, mais sensível à volatilidade no mercado, é a área do Stoxx 600 menos impactada, com uma correção de apenas 0,43%.

Se não recuperar por completo, o índice de referência europeu arrisca registar o pior desempenho mensal desde o início da pandemia em março de 2020.

O espanhol IBEX corrige 0,88%, o alemão DAX aumenta 0,83% e o francês CAC 40 valoriza 0,41%. Londres registou uma subida de 0,85%, Milão de 0,97%, enquanto Amesterdão é quem soma ganhos mais ligeiros entre os pares europeus (0,01%).

Os investidores estão atentos a novos desenvolvimentos em relação à tensão geopolítica entre a Ucrânia e a Rússia. Os EUA já colocaram 8.500 soldados em alerta de forma a apoiar a NATO se necessário. Vladimir Putin sublinhou esta segunda-feira que não quer invadir o território.

Além da crise entre Ucrânia e Rússia, os mercados estão também a incorporar a probabilidade de subidas nas taxas de juro de referência pela Reserva Federal dos EUA. O banco central liderado por Jerome Powell encontra-se, pela primeira vez este ano, esta terça e quarta-feira, mas é esperada uma mudança apenas em março.

"Existe um risco claro de que um choque da subida das taxas de juro desencadeie um choque de crescimento no mercado accionista. Este é um risco histórico, já que a inflação nos EUA, por exemplo, está em máximos desde a década de 1980", alerta o Goldman Sachs, numa nota de "research" publicada esta segunda-feira.  

25.01.2022

Juros agravam na zona euro

Apesar das perspetivas de mudanças na estratégia dos bancos centrais, os juros das obrigações soberanas no euro mantêm juros muito baixos.

Os juros das dívidas da zona euro agravam esta terça-feira, à medida que a tensão geopolítica entre a Ucrânia e a Rússia se intensifica.

As Bunds germânicas a 10 anos – referência para o mercado europeu - estão a avançar 0,8 pontos base para -0,102%, enquanto França soma 0,6 pontos para 0,309%.

No sul da Europa, só a Itália escapa a esta tendência. A yield da dívida romana a 10 anos perde 1,2 pontos para 1,268%, numa altura em que o país escolhe o seu novo Presidente da República.

Na Península Ibérica, o juro equivalente espanhol sobe 0,5 pontos para 0,625% , enquanto o português soma 0,2 pontos base para 0,546%.

O indicador que mede o risco associado às obrigações com nível de investimento da Europa, o The iTraxx Main, subiu 2,9 pontos base para 58,3 pontos, no valor mais elevado desde novembro de 2020. Já o iTraxx Crossover, que segue as "junk bonds" da região, subiu 11 pontos para máximos de novembro de 2021.

Os investidores estão atentos a novos desenvolvimentos em relação à tensão geopolítica entre a Ucrânia e a Rússia. Os EUA já colocaram 8.500 soldados em alerta de forma a apoiar a NATO se necessário. Vladimir Putin sublinhou esta segunda-feira que não quer invadir o território.

Além da crise entre Ucrânia e Rússia, os mercados estão também a incorporar a probabilidade de subidas nas taxas de juro de referência pela Reserva Federal dos EUA. O banco central liderado por Jerome Powell encontra-se, pela primeira vez este ano, esta terça e quarta-feira, mas é esperada uma mudança apenas em março.

25.01.2022

Petróleo recupera da pior queda diária do ano

Evolução da pandemia, acordo nuclear do Irão e capacidade de produção são fatores de relevo, para este ano, no mercado petrolífero.

O petróleo segue a recuperar depois de, durante esta segunda-feira, ter sofrido a maior queda na cotação desde o início do ano, devido ao "desmaio" das bolsas mundiais. 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em março, segue a subir 0,65% para 83,85 dólares por barril.

 

Já o contrato de março do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,81%, para 86,97 dólares. Recorde-se que na semana passada o barril foi negociado em máximos de outubro de 2014 – tendo chegado a superar os 89 dólares.

Ontem, os preços do "ouro negro" registaram a pior queda diária desde o início do ano, penalizados sobretudo pela valorização do dólar – que torna a matéria-prima menos atrativa para quem negoceia com outras moedas.

 

Também a perspetiva de uma subida dos juros diretores da Fed para breve contribuiu para o movimento negativo deste arranque de semana.


Ainda assim, o panorama geral aponta para uma subida dos preços este ano. As cotações têm sido sustentadas pela menor capacidade disponível (com os principais produtores a não conseguirem aumentar a extração na medida desejada, os stocks mundiais têm estado a diminuir) e pelos elevados riscos geopolíticos.

 

O Barclays reviu em alta de 5 dólares a sua previsão para os preços este ano, apontando para uma média de 85 dólares no caso do Brent e para 82 dólares no caso do WTI.

 

Na semana passada, ambos os crudes subiram pela quinta semana consecutiva. No acumulado do ano, sobem mais de de 10%.

25.01.2022

Ouro e dólar na linha de água à espera da Fed. Euro cai

O ouro e o dólar mantêm-se esta terça-feira na "linha de água", com ganhos ligeiros, num dia marcado pelo arranque das reuniões da Reserva Federal norte-americana (Fed) e de novos desenvolvimentos sobre a tensão geopolítica entre a Ucrânia e a Rússia.

O "metal amarelo" está a valorizar 0,01% para 1843,23 dólares a onça. Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais – está também a subir ligeiramente (0,03%) para 95,94 pontos. Por sua vez, o euro está a ser enfraquecido pela crise na fronteira da Ucrânia, estando a cair 0,10% para a linha de suporte de 1,1315 dólares. Recorde-se que nos últimos dias, a moeda única europeia tem tocado na linha dos 1,14 dólares

A Reserva Federal norte-americana inicia esta terça-feira uma reunião de dois dias de política monetária, prevendo-se que abra caminho para um aumento dos juros diretores já em março.

25.01.2022

Futuros apontam para Europa em correcção técnica. Reunião da Fed marca o dia

A Europa deverá arrancar a sessão desta terça-feira em correção técnica depois de as principais bolsas do bloco terem caído para mínimos históricos face há um ano. Os futuros do Stoxx 50, o índice de referência europeu, estão a subir 1,2%. 

O dia será marcado pela reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed), que inicia esta terça-feira um encontro de dois dias para discutir política monetária, prevendo-se que abra caminho para um aumento dos juros diretores já em março.

A perspetiva de um endurecimento das políticas dos bancos centrais tem pressionado as bolsas europeias este ano, com a subida das "yields" das dívidas soberanas a alimentar o recuo de setores mais efervescentes, como é o caso do tecnológico – cujas cotadas se endividaram fortemente nos últimos dois anos, devido às baixas taxas de juro, e que agora temem o efeito da subida das taxas por parte da Fed já dentro de dois meses.

Os investidores estarão ainda atentos a novos desenvolvimentos em relação à tensão geopolítica entre a Ucrânia e a Rússia. Os EUA já colocaram 8.500 soldados em alerta de forma a apoiar a NATO se necessário. Vladimir Putin sublinhou esta segunda-feira que não quer invadir o território.

Para os analistas os próximos tempos serão marcados pela volatilidade. "A volatilidade está de volta ao jogo. Os investidores esperam uma mudança de postura radical da Fed. Vamos ver o que acontece", comentou Lory Calvasina, responsável pelo departamento de estratégia da RBC Capital Markets, em entrevista à Bloomberg TV.


Na Ásia, a sessão também bateu no vemelho. No Japão, o Topix recuou 1,86%, enquanto o Nikkei deslizou 1,66%. Já na Coreia, o Kospi tombou 2,56%, enquanto em Hong Kong o Hang Seng derrapou 1,87%. Em Xangai, o índice de referência fechou a perder 2,54%.

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